Esteman é mais um artista colombiano promissor.
Músico, ator está atento às multiplicidades sonoras demonstrando em suas
canções influências de épocas e culturas distintas. Com melodias pegajosas e
carregadas de ironia, aborda temas como o amor, criticas politicas e sociais, que
resultam num ritmo musical agradável e diferenciado do cantor. O cantor não se
limita a conceituar apenas sua música, mas também em seu visual influenciado no
“retrô” e o moderno, com muita originalidade totalmente perceptível em seus vídeos,
como outros materiais de divulgação. O seu mais recente trabalho foi lançado em
2012 “1er Acto”, com participações de Andrea Echeverri, Monsieur Periné e Juan
Pablo Veja. O álbum conta com 13 faixas, das quais, vale a pena escutar “Pobre
Corazón”, “Aquí Estoy Yo”, “Oh Lá Lá”, “Robot” e “El Pimentón”. Outra música
que não faz parte deste álbum, mas recomendo é “No te metas a mi facebook”.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Fuga
Preciso de tempo para me recompor
Dos risos, das vozes, que ouço a todo
instante.
A loucura me consome e o sangue elevar-se
A ira dá-se as caras.
Num mordas discurso vociferando o
direito
De um minuto, um minuto de silêncio.
Para minha mente caótica, atormentada,
Por seus risos, por sua voz, por sua
irá.
Em desespero grito, grito socorro,
Na fuga de ti, fujo de mim.
Anna Karenina
O diretor Joe Wright vem mostrando
o seu bom gosto em fazer adaptações da Literatura para o cinema, depois de “Orgulho
e Preconceito” um clássico de Jane Austen que recentemente completou 200 anos
de publicação, ele mergulha na Rússia Imperial de 1874 para adaptar a obra de Liev
Tolstói. Anna Karenina (Keira Knightley) é uma aristocrata da russa casada com Alexei
Karenin (Jude Law), aparentemente um casal estruturado, cercados de luxo,
popularidade e moral. Na ida para Moscou para resolver assuntos familiares conhece
Conde Vronsky (Aaron Johnson), a partir deste momento a trama vai encaminhando
para um caso extraconjugal. A história em si lembra vagamente outro clássico, “Madame
Bovary” de Gustave Flaubert, por tratarem do amor idealizado pela mulher que na
desilusão deste sentimento toma uma drástica atitude. Mas são apenas pequenas
referências para uma grande obra russa que retrata, sobretudo, a sociedade aristocrata
de São Petersburgo, além de menções ruralistas, que na obra literária de
Tolstói devem estar mais contextualizadas. Colocando em questão o amor e a razão,
o filme mostra que de certa forma um sobressai sobre o outro perante a
sociedade de heranças machista, pois, a mulher quando ama é capaz de colocar em
risco sua dignidade para vivenciar o amor que nem sempre o corresponde da forma
esperada. Anna Karenina é um filme “teatral”, muito bem coreografado, com uma
trilha sonora e figurino impecável, além do trabalho de fotografias, cores que
encantam o espectador fazendo jus as indicações no Oscar deste ano nas categorias
fotografia, trilha sonora original, figurino e design de produção.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
A Arte da Guerra
A Editora Gente lançou
recentemente uma nova edição d’A Arte da Guerra de Sun Tzu, com um diferencial
no trabalho gráfico notado já na capa do livro, agregado ao excelente acabamento
deste digno de uma grande obra oriental. Há 2.400 anos foi escrito em “treze mandamentos”
a arte de guerrear e sair vitorioso nos conflitos. Apesar de ser uma obra
voltada para estratégias militares, o livro possuí uma sabedoria que podemos
tranquilamente adaptar para o nosso cotidiano. A objetividade de Sun Tzu vai
conduzindo o leitor a refletir e elencar todos os prós e contras antes de
entrar numa “batalha”. Além dos trezes capítulos em seu texto original este
volume é incrementado pelas interpretações do General Chinês Tao Hanzhang, que
a partir dos conceitos de Sun Tzu exemplifica com manobras militares da antiga
China e outras do mundo moderno como a II Guerra Mundial, discutindo sobre as
posturas tomadas nos conflitos e levantando pontos de contradição nos preceitos
de Sun Tzu. Friamente analisando é um livro sobre guerras, politicas, estratégias,
conflitos, observação, hierarquia e sabedoria, mas exatamente por estes pontos
que a obra torna-se atual, pois são questões que lidamos em nossas vidas
profissionais, sociais e até sentimentais. Segundo Sun Tzu “nenhuma guerra
prolongada já beneficiou qualquer país”, quando os conflitos se arrastam por
anos o desgaste físico é metal pode ser maior que a vitória de um ou outro
lado. Saber a hora de recuar, de atacar, de confundir, de fazer acordos e tirar
vantagens sobre o adversário, para Sun Tzu o que tiver maior domínio destas
ações certamente sairá vitorioso. Uma obra adotada por varias nações faz de “A
Arte da Guerra” um clássico, devido sua atemporalidade.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
O humor escrachado de Falabella
Hoje
estreia a nova série do Miguel Falabella, que pelas chamadas podemos notar
várias influências da cultura latina. Nas composições de personagens excêntricos,
por exemplo, pode até não existir uma inspiração direta, mas nos remete a
personagens das obras do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, com visuais
exagerados e características peculiares. Falabella já demonstrou uma forte
ligação “latina” quando escreveu a novela “Salsa e Merengue” junto com a Maria
Carmem Barbosa em 1996. Notado também em alguns episódios como no “Sai de Baixo”
e “Toma Lá, Dá Cá” comprovando o grande talento para o humor e criação, “antenado”
em outras culturas mesclando o dramalhão exagerado mexicano, com as
excentricidades espanholas e a malandragem brasileira sobre tudo a carioca. Em “Pé na Cova” já pelo logotipo da série há uma referência mexicana com o curioso
costume do país em celebrar os “Día de Muertos”, com grandes festas, caveiras
ornamentadas, flores e muita comida, pois, segundo a tradição os mexicanos
enfeitam suas casas para receber a visita dos parentes mortos neste dia. Diversão
é o que não deve faltar na F.U.I. (Funerária Unidos do Irajá) em que a semelhança
com a série americana “A Sete Palmos” fica apenas pelas famílias serem
proprietárias de uma funerária. Além do próprio Falabella contracenando “Pé na
Cova” conta com um elenco bem interessante: Marília Pêra, Lorena Comparato, Daniel
Torres, Luma Costa, Mart’nália, Maurício Xavier, Karin Hils, Eliana Rocha entre
outros. Com a expectativa de iniciar uma grande jornada humorística toda quinta
feira de noite, resta esperarmos para ver se Miguel Falabella consegue repetir
com excelência mais uma serie de humor escrachado.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Justo Contigo
As lagrimas quando
quente
Aliviam minha dor
latente,
Abrindo caminhos
Em minha face arrependida,
Por exagerar mais do
que devia.
O rosto rubro pelo
sangue quente
Deixa de ser
complacente.
Quando a boca
vocifera
Dores acumuladas,
Na tentativa de
aliviar
Pensamentos amargos
Construídos pelo
tempo.
Com a respiração
ofegante
Sem nem uma
contraposição
Relutante, persisto
Impondo uma justiça,
Que nem sei se a
pratico,
Conservando uma
injustiça
Por achar que estou
sendo
Justo contigo.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
O Vale dos Mortos
Uma jornada fantástica duma história
impactante de terror; é o que promete o novo lançamento da Editora Baraúna. A
obra de Rodrigo de Oliveira já chama atenção pela capa ousadamente
aterrorizante, a ponto de provocar a curiosidade até dos não apreciadores do
gênero terror. Esta narrativa desenvolve em uma antiga lenda Suméria que se
torna realidade, com a descoberta de um novo planeta no sistema solar
locomovendo-se em direção à Terra desencadeia um fenômeno único, devido sua
aproximação, em que bilhões de pessoas metamorfoseiam em criaturas sedentas de
sangue e carne, num estado irreversível de fúria psicótica. Neste contexto acompanhamos
à luta desesperada duma família pela própria sobrevivência, surgindo dois
líderes capazes de guiar os poucos sobreviventes no confronto contra os zumbis
canibais. Ambientado em território nacional com passagem em outros países o
autor de "O Vale dos Mortos" direciona a uma leitura eletrizante, com
ações frenéticas e muita violência. O livro também aborda temas como liderança,
trabalho em equipe, e a força de um jovem casal capaz de tudo para proteger
seus filhos e amigos. Uma grande história de amor capaz de sobreviver a tudo,
até mesmo o fim do mundo.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Suin a la colombiana
Monsieur Periné é uma
preciosidade da Colômbia que iniciou sua jornada musical tocando em bares, casamentos
e festas privadas. Com o auxilio das redes social a banda conquistou um grande
numero de admiradores impulsionando-os a marcar presença em grandes festivais
colombianos. No ano passado eles lançaram o seu primeiro álbum “Hecho a Mano”,
um nome bem sugestivo que facilmente pode ser associado com o visual alegre “folclore”
e na influencia francesa, cigana, jazz e dos vastos ritmos latinos que estão
presentes em suas musicas. A “poliglota vocalista” Catalina Garcíae os músicos Santiago
Prieto, Camilo Parra, Nicholas Junca, Fabian Peñaranda, Miguel Guerra e Daniel
Chebair costuram muito bem o espanhol, francês, português e o inglês nas
canções do grupo, dando uma característica própria e ricamente cultural. O
grupo se define com três palavras “alegria, magia e amor” e não tem como não
senti-las escutando músicas como “La Playa”, “Suin Romanticon”, “Cou Cou”, “Sabor
a Mi” e “Swing With Me”.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Norte vs Sul
O maior indicado para o Oscar
deste ano não poderia ser outro, senão Lincoln. Com 12 indicações o filme conta
basicamente os conflitos de ideais entre os Estados do Norte (industrializado e
contra a escravidão) e os Estados do Sul (agropecuário e a favor da escravidão).
O republicano Abraham Lincoln ao assumir a presidência dos Estados Unidos
deparou-se com um país dividido. Defensor da abolição da escravatura inicia durante
seu governo a Guerra Civil Americana entre a União e a Confederação que buscava
sua independência para “burlar” as leis federais para manter a escravidão na
região sul. O filme nos contextualiza estes importantes períodos da historia
americana, tanto no campo batalha quanto as guerras de discursos do congresso
americano, já que, o presidente Lincoln que buscava aprovar a Décima Terceira
Emenda à Constituição dos Estados Unidos, em que proibia a escravidão no país. O filme de Steven Spielberg é um tanto maçante
para quem não está a por dentro deste período histórico, entretanto, tem
excelentes atuações de Daniel Day-Lewis (Abraham Lincoln), Sally Field e Tommy
Lee Jones todos com indicações no Oscar. Lincoln é uma produção “patriota” e por
este motivo dever ser o grande vencedor das premiações americanas deste ano
(Golden Globe/Oscar).
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)