quinta-feira, 2 de junho de 2011

NOITE


Noite fria e calada
Sem boca para nada
Alimenta minha alma
Quase que atormentada

Noite vazia e escura
Crava em meu peito
Uma história bruta
Da qual não tem cura

Noite amargurada
De uma solidão
Que me embriaga
Impedindo uma fuga

Noite nublada
De uma desilusão
Que destruiu tudo
Até meu coração.

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