domingo, 24 de fevereiro de 2013

O Big Bang de Tarantino


       Hoje é o dia da grande festa do cinema americano e não poderia deixar de lado um dos filmes mais bacanas de Quentin Tarantino, depois Kill Bill. Com cinco indicações: melhor filme, ator coadjuvante, roteiro original, fotografia e edição de som, "Django livre" é um bang bang “fora” dos padrões. Podemos esquematizar o filme como: mocinho, bandido, duelos e donzela, típico do gênero, mas por retratar o racismo americano ele ganha uma característica incomum nos filmes deste segmento em que o mocinho é um escravo liberto. Djando (Jamie Foxx) destinado a encontrar Broomhilda (Kerry Washington) seu grande amor, aceita contribuir e trabalhar com Dr. King Schultz (Christoph Waltz) um caçador de recompensas alemão. O filme chega a fazer uma analogia a um conto de fadas alemão em que o príncipe busca libertar a princesa das garras de um dragão, que este podemos chamar de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio) o dono de Broomhilda. Mais uma vez Tarantino mostra um cuidado com a trilha sonora e com os efeitos visuais, além do “banho de sangue” uma marca registrada de diretor que faz ponta, críticas ao racismo americano incluindo entre os próprios negros e ousa sempre com seu olhar inovador, invocando reflexões e admirações de mais uma grande obra da sétima arte. 

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