domingo, 2 de junho de 2013

De quanta terra precisa o homem?

Um conto do grande escritor russo Liev Tolstói, no qual recria uma narrativa de um homem ganancioso que tem como objetivo possuir mais terras. Um ponto interessante é o espaço que este conto abre para discussões entre a vida no campo e na cidade, ambas com suas vantagens e desvantagens. A parir daí eis que surge o pensamento "Se eu tivesse muita terra, não temeria nem mesmo o próprio diabo", e o próprio demo instiga este desejo de sempre querer mais. Seria o diabo uma representação deste capitalismo desenfreado que todos nos possuímos? Seria uma critica aos valores do homem? Certamente podemos fazer uma alusão ao consumo de massa que vivenciamos no modelo capitalista, nos conduzindo numa reflexão de até que ponto vale cultivar nossa ganância para obter, ter, o poder, o dinheiro? Tolstói demonstra que o custo pode ser alto de mais, como o desfecho desta narrativa. As ilustrações De quanta terra precisa o homem? fica por conta do chileno Cárcamo, que retratou com perfeição os camponeses russos do século XIX, dando mais um bom motivo para embarcar nesta narrativa do qual tem o título questionador, em busca de uma resposta surpreendente. 

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