sábado, 3 de maio de 2014

Manifesto da “banana”

       Recentemente dois casos de racismos chamaram minha atenção um de âmbito regional e outro internacional, um na faculdade e outro no campo de futebol.  Fatos lamentáveis para uma sociedade desenvolvida da qual vivemos. Mesmo assim, o preconceito existe isto é fato, mas não podemos aceitá-los, e sim fazer um trabalho conscientização para amenizar esta agressão ao outro. E este trabalho não começa pelo outro, este trabalho começa por nos mesmos. A luta deve ser contra o preconceito de todo tipo e não somente o racial. As mídias fazem chacota de casos como Richarlyson ou o polêmico beijo de Emerson Sheik, de certo porque o futebol é esporte de “macho”, por outro lado esfrega em nossas caras um moralismo contra o preconceito que elas não têm. Portanto, penso que não é só o racismo que deve ser combatido no futebol, esportes e afins. O que deve ser repudiado é toda e qualquer forma de preconceito seja ele racial, sexual, religioso ou social. A mídia e famosos são oportunistas e gostam de fazer muito oba oba, quando uma luta poderia ser mais abrangente e significativa dentro de uma sociedade cheia de preconceitos. O mesmo serve para os alunos de universidades que esbanjam mensagens cheias de preconceito no banheiro de conotação racial, social, sexual e religiosa. Afinal quem está livre de todo preconceito que atire a primeira pedra. Mas quando terminar de ler isto vai me questionar: então você é contra o racismo? E respondo: sou contra a todo tipo de preconceito, e tenho a consciência de que possuo alguns, a diferença é que tento amenizá-los.