O voo da Estirpe é mais
um de tantos outros livros que trata da questão do amor. O que o torna
diferente então? Nada muito diferente do que sentimos ou pensamos sobre, mas
este é o ponto forte do livro a identificação com os sentimentos e
questionamentos de Clarice a principal personagem desta narrativa. Impulsiva,
racional e sonhadora nos faz refletir o que é o amor e questionar sobre a sua
veracidade. O seu amor dá-se as caras e com o nome de Klaus, portador de um segredo
e uma doença terminal acompanha ela em toda sua trajetória mostrando-a o
verdadeiro sentindo de amar. Este que só leva Clarice a refletir com o
surgimento de uma prostituta formando um “triângulo amoroso” e fazendo com que
sentimentos afloram dentro de seu ser.
“Até onde se chega em
nome do amor?”
A narrativa com nuances
de aventura, suspense, intrigas, intimidades só vem contribuir a carda de
dramaticidade deste livro, por ser baseada em fatos retalhados da vida real, promete
mexer com emoções e reflexões sobre nossos sentimentos, pois, as personagens
foram inspiradas em pessoas reais, dada à riqueza de comportamentos. Um convite
para entrar na mente e na vida de Clarice compartilhando de sua insatisfação
com a solidão, nas buscas por repostas e descobrindo na convivência com Klaus o
verdadeiro amor.
“Quando eu amar através
das escolhas feitas pelo coração, talvez tenha tempo de sorrir”.
Um livro que fala da
vida como é, do ser humano por dentro e por fora, da hipocrisia que cega e
mente e do amor em sua vasta significação. Assim poderia resumir este
envolvente livro, O Voo da Estirpe – Volume I, da autora Adriana Vargas de
Aguiar.
A autora Adriana Vargas
de Aguiar (desde pequena incentivada pelos pais na leitura passou a escrever
contos infantis e aos treze anos escreveu seu primeiro romance. No ano de 2000,
entrou para a academia de Direito pela Universidade UCDB, uma das alunas mais
aplicadas do curso. Apaixonada por leitura filosófica, as obras que mais lhe
chamaram a atenção foram de Platão, Hanna Arend e Friedrich Nietzsche. Com participação e
menções honrosas em vários concursos literários, acredita neste caminho para a
escalada dificultosa em um país o qual a leitura é um desafio. Fundadora e
coordenadora do movimento – Clube dos Novos Autores. Luta arduamente ao lado de
30 novos autores pelo espaço de seus livros nas estantes brasileiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário