terça-feira, 13 de março de 2012

O Voo da Estirpe



     O voo da Estirpe é mais um de tantos outros livros que trata da questão do amor. O que o torna diferente então? Nada muito diferente do que sentimos ou pensamos sobre, mas este é o ponto forte do livro a identificação com os sentimentos e questionamentos de Clarice a principal personagem desta narrativa. Impulsiva, racional e sonhadora nos faz refletir o que é o amor e questionar sobre a sua veracidade. O seu amor dá-se as caras e com o nome de Klaus, portador de um segredo e uma doença terminal acompanha ela em toda sua trajetória mostrando-a o verdadeiro sentindo de amar. Este que só leva Clarice a refletir com o surgimento de uma prostituta formando um “triângulo amoroso” e fazendo com que sentimentos afloram dentro de seu ser.

“Até onde se chega em nome do amor?”

  A narrativa com nuances de aventura, suspense, intrigas, intimidades só vem contribuir a carda de dramaticidade deste livro, por ser baseada em fatos retalhados da vida real, promete mexer com emoções e reflexões sobre nossos sentimentos, pois, as personagens foram inspiradas em pessoas reais, dada à riqueza de comportamentos. Um convite para entrar na mente e na vida de Clarice compartilhando de sua insatisfação com a solidão, nas buscas por repostas e descobrindo na convivência com Klaus o verdadeiro amor.

“Quando eu amar através das escolhas feitas pelo coração, talvez tenha tempo de sorrir”.

    Um livro que fala da vida como é, do ser humano por dentro e por fora, da hipocrisia que cega e mente e do amor em sua vasta significação. Assim poderia resumir este envolvente livro, O Voo da Estirpe – Volume I, da autora Adriana Vargas de Aguiar.

    A autora Adriana Vargas de Aguiar (desde pequena incentivada pelos pais na leitura passou a escrever contos infantis e aos treze anos escreveu seu primeiro romance. No ano de 2000, entrou para a academia de Direito pela Universidade UCDB, uma das alunas mais aplicadas do curso. Apaixonada por leitura filosófica, as obras que mais lhe chamaram a atenção foram de Platão, Hanna Arend e Friedrich Nietzsche. Com participação e menções honrosas em vários concursos literários, acredita neste caminho para a escalada dificultosa em um país o qual a leitura é um desafio. Fundadora e coordenadora do movimento – Clube dos Novos Autores. Luta arduamente ao lado de 30 novos autores pelo espaço de seus livros nas estantes brasileiras.


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