terça-feira, 1 de maio de 2012

Wuthering Heights


      Já tem um tempo que os romances saem das páginas e vão para tela do cinema tornando grande sucesso e até elevando a venda dos exemplares impressos. O que é uma boa forma de provocar o interesse da leitura pelo livro, já que nas telas são adaptações e nas páginas o original, portanto contendo muito mais detalhes para saciar a vontade de quem gostou da adaptação. Os grandes clássicos da Literatura também ganham versões para o cinema. Comoo no caso de Wuthering Heights ou O morro dos ventos uivantes de Emily Bronte, por exemplo, tem várias versões como em 1939, 1970, 1992, 1998, 2009 e 2011. E é sobre a versão mais recente que vou me atentar a comentar alguns aspectos sobre o filme que tem a direção de Andrea Arnold. O filme é o que mais aproxima do livro, se bem quem não pude conferir todas as versões, mas ele é muito monótono. Seria então o romance de Bronte chato? Não exatamente. O filme tem várias tomadas sem dialogo o que acho tedioso, já que o romance é rico neles. Provavelmente o olhar da diretora foi com a intenção de diferenciar das outras adaptações e isto fica bem claro com a escolha dos atores incluído um negro na personagem de Heathcliff. Tanto ele, como o resto do elenco, tiveram uma atuação muito fraca devido a intensidade de cada personagem que Emily Bronte descreve. O que mais me deixou confuso é como uma adaptação “mais próxima” do livro não conseguiu passar o que o romance transborda que é a dramaticidade e a emoção. Ainda acho que a melhor versão do “O Morro dos ventos uivantes” é a de 1992 que tem no papel de Catherine Earnshaw a excelente Juliette Binoche. Está versão só ocorrem algumas falhas no desenrolar da história que só quem teve contato com a obra literária pode notar. Entretanto entre o olhar de Peter Kosminsky e Andrea Arnold eu recomendo o de Kosminsky. 


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