Todas as vezes que encosto a cabeça no travesseiro, faço uma avaliação de como foi meu dia, e já me preparo para os deveres do dia seguinte. É estranho pensar no que deveria ter feito ou dito, mais estranho ainda, é lembrar-se do tinha planejado na noite passada e não ter concluído nem a metade do propus a fazer. Porém toda noite mantenho a mesma rotina. Com a proposta de que no próximo dia vou seguir a risca, tudo o que foi pré-estabelecido na noite anterior e assim sucessivamente.
Tem dias que não cumpro nada, que cumpro muito pouco e que consigo atingir quase tudo, mas sempre sobra algo para fazer no dia seguinte. Fico me perguntando de que adianta fazer planos, se não consigo por em prática tudo que pretendo.
Devo estar louco, por mais que fujo destes pensamentos eles sempre me perseguem, me consomem. Constatei que a escuridão é culpada. Quando ela chega trás sua parceira solidão, e juntas me fazem refletir. Quando erro ou acerto as duas sempre me visitaram. Nos meus medos ou nas minhas bravuras, nas ações ou fugas elas sempre aparecem..
Vivo numa roda gigante de vinte quatro horas. O tempo não para como já cantava Cazuza e nem volta. A roda gira, os dias mudam e minhas noites tornam-se rotineiras. Já não tento entender o motivo, aceito e assim sigo girando na constante avaliação do meu ser.
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