segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bobinho

A noite passou
O desejo mudou
A ansiedade revogou
O dia virou

A notícia chegou
O coração acalmou
A resposta retornou
O sonho transformou

A fé caminhou
O desejo regressou
A coragem gritou
O estalido ecoou

A vida acompanhou
O choro acabou
A felicidade brotou
O amor voltou

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Quem Ama

Quem ama não desama
Não desencanta
Não termina
Não debanda
E nem abranda.

Quem ama cuida
Não provoca
Não sufoca
Não invoca
E nem descuida

Quem ama não perturba
Não afugenta
Não lamenta
Não inventa
E nem gruda

Quem ama expressa
Não encurrala
Não se cala
Não exala
E nem estressa

Quem ama não desama
Não tem medo,
Não faz drama
Não trai
E nem engana

domingo, 12 de junho de 2011

O Meio Ambiente


A Semana do Meio Ambiente já passou, mas será que deixou alguma mensagem? Bem, ela sempre deixa mensagens e praticamente as mesmas que chegamos até decorar o que se deve e não se deve fazer. Por que há esta necessidade de repetir várias vezes o mesmo discurso ambiental. Porque não colocamos em pratica o que é recomendado, portanto somos em boa parte hipócritas, pois colocamos a responsabilidade apenas nas indústrias, mas quem as mantém? Quem aqui deixou de andar de carro para andar de bicicleta? Quem deixou de comprar móveis de madeira ou quem paga a mais para usar matérias de papel reciclado como papel sulfite. Quem nunca jogou um papel na rua, pisou na grama, cortou uma árvore para não atrapalhar da rede elétrica ou cobrir a vista de sua residência, loja etc. E por falar em eletricidade, quem nunca esqueceu uma luz acesa, uma televisão ligada ou quem nunca tomou um banho quente demorado.  Agora a questão é água. Quem nunca lavou um quintal, calçada. Quem nunca jogou lixo nos rios. Por fim, quem nunca desperdiçou água? Cuidar do meio ambiente não é fácil, para isto temos mudar nossos costumes e cortar nossas regalias, mas você deixaria de lado certos confortos para ajudar na preservação do planeta? Deve ser por isto, que toda Semana do Meio Ambiente repete o mesmo discurso, na tentativa de não mais conscientizar sobre o problema, mas fazer com que pelo menos meia dúzia renuncie parte de sua comodidade e assim fazer sua parte. 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Dia dos Namorados



Bem afortunado aquele ou aqueles que tem algo ou alguém para amar. Que felicidade deve ser partilhar com o outro, momentos inesquecíveis. Momentos bons que até tenho minhas duvidas sobre sua durabilidade. Afinal nem só de calmaria vive um amor é preciso umas tempestades. Estas sim são provas de amor, pois é na dificuldade que ele sobrevive. Mas nem sempre queremos dificuldade, nos somos habituados no fácil.
É com muita facilidade que fazemos trocas de quem já não nos agrada mais. Agradar é tão subjetivo e complexo para os amantes sem nem um amor. Que quando chega determinada data em que o comercio se agita todo. Assim como os corações ritmados em um só batimento dos apaixonados.
Eis que me surge uma inveja, uma solidão, uma ausência de outro coração. Este que mesmo, que faz as pessoas rirem sem motivos e chorar sem dor. São esses sentimentos que brotam e afloram dentro de cada ser apaixonado. Dividir é não guardar para si, mas sim mostrar o quanto você ama alguém.
Eu sou praticamente um egoísta, possessivo que guardo tudo dentro de mim. Deve ser por isto que sinto algo estranho corroendo os meus sentimentos. Estes que não são os mais puros e sim turvos, pois, neste dia doze estarei só.

sábado, 4 de junho de 2011

Fim

Cansei de tudo e de todos
De escutar e não falar
De fingir que está bem
E este bem não estar

Quero novos horizontes
O desconhecido explorar
Conhecer outras pessoas
E com isto, voltar sonhar

Vou as malas arrumar
Desta vida ingrata largar
Esta que só me maltrata
Já não consigo suportar

Quando uma nova encontrar
Regresso neste mesmo canto
Já não falarei de meus prantos
Mas de um novo sentimento
Que eu pretendo encontrar 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

NOITE


Noite fria e calada
Sem boca para nada
Alimenta minha alma
Quase que atormentada

Noite vazia e escura
Crava em meu peito
Uma história bruta
Da qual não tem cura

Noite amargurada
De uma solidão
Que me embriaga
Impedindo uma fuga

Noite nublada
De uma desilusão
Que destruiu tudo
Até meu coração.

As aventuras de Soluço Spantosicus Strondus III

A série de oito volumes de Soluço Spantosicus Strondus III de Cressida Cowell narra às aventuras de Soluços, um garoto viking, filho de Stoico “O Imenso” chefe da tribo dos Hooligans Cabeludos e seu dragão preguiçoso e malcriado.  O livro Como Treinar seu Dragão, só veio ser comercializado no Brasil após o grande sucesso do filme inspirado na obra de Cowell. Sem entrar em grandes comparações o livro e de longe melhor que a inspiração da DreamWorks. Apesar do grande sucesso do filme não há indicio que as outras edições ganhem as telonas, mas para que já leu os cinco volumes lançados no Brasil, bem que gostaria de ver como seria a saga em animação. Os livros de Cowell prendem o leitor até o seu final. Você literalmente embarca na história do jovem viking se deliciando com as aventuras e com a estética do livro, que abusa de gêneros textuais, excelentes ilustrações e da presença da oralidade na escrita (representadas pela diversidade da representação gráfica das letras), facilitando na compreensão da narrativa e criando o efeito cômico na história. Outra curiosidade é a composição das personagens, seja por sua descrição física ou psicológica e até seus nomes nada convencionais.  Com isto fazendo uma leitura prazerosa até para quem não tem o costume de ler. Portanto o livro tem todas as ferramentas para provocar os interesses de jovens e adultos que querem embarcar numa viagem à literatura fantástica nórdica.

Livro 1 - Como Treinar o Seu Dragão - Cressida CowellLivro 2 - Como Ser um Pirata - Cressida CowellLivro 3 - Como Falar Dragonês - Cressida Cowell


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Cor


Vivo em preto e branco

Sempre cabisbaixo olhando
Por todos os cantos
Algo que me de cor.

Quero um vermelho e azul
E quem sabe um amarelo
Para quem sabe ser primário
E ocupar algum no amor.

Busco um verde, um laranja
Até um lilás ou violeta
E nas possibilidades Secundárias
Novas e futuras combinações.

Desejo cores infinitas
Cercando-me e trazendo-me
Sentimentos onde há pedra
Vidas onde há duas mortes
Para assim colorir o meu vazio.