segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Dia dos Namorados



Bem afortunado aquele ou aqueles que tem algo ou alguém para amar. Que felicidade deve ser partilhar com o outro, momentos inesquecíveis. Momentos bons que até tenho minhas duvidas sobre sua durabilidade. Afinal nem só de calmaria vive um amor é preciso umas tempestades. Estas sim são provas de amor, pois é na dificuldade que ele sobrevive. Mas nem sempre queremos dificuldade, nos somos habituados no fácil.
É com muita facilidade que fazemos trocas de quem já não nos agrada mais. Agradar é tão subjetivo e complexo para os amantes sem nem um amor. Que quando chega determinada data em que o comercio se agita todo. Assim como os corações ritmados em um só batimento dos apaixonados.
Eis que me surge uma inveja, uma solidão, uma ausência de outro coração. Este que mesmo, que faz as pessoas rirem sem motivos e chorar sem dor. São esses sentimentos que brotam e afloram dentro de cada ser apaixonado. Dividir é não guardar para si, mas sim mostrar o quanto você ama alguém.
Eu sou praticamente um egoísta, possessivo que guardo tudo dentro de mim. Deve ser por isto que sinto algo estranho corroendo os meus sentimentos. Estes que não são os mais puros e sim turvos, pois, neste dia doze estarei só.

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