Vivo em preto e branco
Sempre cabisbaixo olhando
Por todos os cantos
Algo que me de cor.
Quero um vermelho e azul
E quem sabe um amarelo
Para quem sabe ser primário
E ocupar algum no amor.
Busco um verde, um laranja
Até um lilás ou violeta
E nas possibilidades Secundárias
Novas e futuras combinações.
Desejo cores infinitas
Cercando-me e trazendo-me
Sentimentos onde há pedra
Vidas onde há duas mortes
Para assim colorir o meu vazio.
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