domingo, 3 de julho de 2011

Em Queda

Em queda
Dum poço
 Insistente
O ausente
Não pode
Salvar-me
Com braços
Não posso
Evitar
A dor que
Despenca
 Em anseios
Na busca
Dum braço
A agarrar
Num espaço
Que não devo
Encontrar

Na escuridão
Profunda
Sentimentos
Sinceros
Para quem
Demonstrei
Vão apagando
 Como luzes
Uma por uma,
Uma de cada vez
Cada apagão
Lâmpadas
Quebrarão
E apenas
Os cacos
Só os cacos
Restarão.

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