segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Doente por dentro


Meu corpo sangra
Expelindo uma dor
Por todos os poros
Dias não e dias sim.

Meus pés doem
De tanto circular
Por uma saída
Da qual não
Vejo o fim.

Cansado
De tanto rodar
Repouso o corpo
Em busca de alivio
Dentro de mim.

É quando a cabeça
Começa a matutar
Preguiçosamente
Tentando reagir
Solucionar, resolver
Esta situação
Por um fim.

Adoentado
De coração ferido
Corpo entregue
A uma escuridão
Em uma solidão
Constante.

O vazio me definha,
Cega-me, me corrói,
Mata-me e maltrata
A má sorte me visita
A má fase se instala
A doença me atinge
O amor me cala.

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