Na minha própria fuga
Escondo-me por receio
Num labirinto mental
Em que me perco.
Desnorteado no silêncio
Na vastidão cerebral
O imoral me visita
Com o pretexto de iludir.
Enganado fico jogado
No labirinto sem saída
Encolhido num canto
Desejando sair.
Preso em minha própria mente
Refém de meus pensamentos
Vou fugindo de novos tormentos
Protegendo dos meus medos
Esperando a morte vir.
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