Alguém me olhou logo quando
passei.
Na mesma rua, no
mesmo horário de sempre.
Seus olhos me comiam
vivo
Podia sentir logo
quando passei na sua frente.
Despido pelo olhar
que me secava
Ate dobrar a próxima
quadra fui em frente.
Sem olhar para trás
meus pensamentos corroíam
A vontade de olhar era
grande, mas sou persistente.
Decido a andar mais
rápido com se tivesse fugindo
Logo virei à quadra e
segui meu destino.
Os olhos ainda me
acompanhavam estavam próximos
Ate que uma mão veio
de encontro com meu obro.
Desconfiado com
receio virei bem devagar.
Era tarde demais
aquele olhar acabou de me assaltar
Quando me perguntaram
o que havia levado
Com o peito sangrado
não quis discorrer.
Com dores e aos
prantos só conseguir responder
Aqueles olhos levaram
minha vontade de viver.
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