Jane Austen me chamou atenção por
ter uma linguagem muito polida e refinada em suas historias mostra uma educação
britânica exemplar caracterizando a monarquia inglesa, sem nos remeter alguma
relação com os moldes franceses. Outro
ponto é a personagem feminina descrita como extremamente educadas,
inteligentes, cultas, admiradoras das músicas, danças e leituras. Uma força
interior que dá a cada uma a peculiaridade em suas ações e emoções que as
tornam fortes com o passar das situações que envolvem questões financeiras,
amores platônicos, hierarquia. Os enredos bem parecidos dando uma
característica que de me agrada no jeito Austen de escrever. Romances com uma dose de açúcar que às vezes
de tão doce e polido fica enjoativo, entretanto tem uma carga de emoção e
identificação com a situação das personagens que faz com que “torcemos” ou não
para ter um final “justo”. O filme
Orgulho e Preconceito (2005) é um romance com um final previsível, bem como
Persuasão (2007), a autora dá entender que o final não será satisfatório para
suas heroínas e quando você acha que não vai a genialidade de Jane Austen dá
uma carga de emoção nos fazendo acreditar que o amor verdadeiro existe apesar
das diversidades que ele sofre. Já Razão e Sensibilidade (1995) é um filme que
o seu final foge do que é pode ser imaginar digamos que foi o final mais
surpreendente em comparação com os outros. No geral todos os filmes envolvem o
sonho de se casar bem e este bem é por quem se ama, por se tratar de famílias
ricas inglesas em disputa por status, dinheiro e por isto não há um pretendente
chega a ser um pobrezinho. Pode não ser a pessoa desejada, mas ai dá uma dose
de realidade que gosto de ler no romance de Jane Austen, pois nem tudo é como
imaginamos ou como queríamos que fosse.
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