terça-feira, 24 de abril de 2012

“Os filmes” de Jane Austen

    Jane Austen me chamou atenção por ter uma linguagem muito polida e refinada em suas historias mostra uma educação britânica exemplar caracterizando a monarquia inglesa, sem nos remeter alguma relação com os  moldes franceses. Outro ponto é a personagem feminina descrita como extremamente educadas, inteligentes, cultas, admiradoras das músicas, danças e leituras. Uma força interior que dá a cada uma a peculiaridade em suas ações e emoções que as tornam fortes com o passar das situações que envolvem questões financeiras, amores platônicos, hierarquia. Os enredos bem parecidos dando uma característica que de me agrada no jeito Austen de escrever.  Romances com uma dose de açúcar que às vezes de tão doce e polido fica enjoativo, entretanto tem uma carga de emoção e identificação com a situação das personagens que faz com que “torcemos” ou não para ter um final “justo”.  O filme Orgulho e Preconceito (2005) é um romance com um final previsível, bem como Persuasão (2007), a autora dá entender que o final não será satisfatório para suas heroínas e quando você acha que não vai a genialidade de Jane Austen dá uma carga de emoção nos fazendo acreditar que o amor verdadeiro existe apesar das diversidades que ele sofre. Já Razão e Sensibilidade (1995) é um filme que o seu final foge do que é pode ser imaginar digamos que foi o final mais surpreendente em comparação com os outros. No geral todos os filmes envolvem o sonho de se casar bem e este bem é por quem se ama, por se tratar de famílias ricas inglesas em disputa por status, dinheiro e por isto não há um pretendente chega a ser um pobrezinho. Pode não ser a pessoa desejada, mas ai dá uma dose de realidade que gosto de ler no romance de Jane Austen, pois nem tudo é como imaginamos ou como queríamos que fosse.

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