segunda-feira, 11 de junho de 2012

Amor de um coração

Toda época é a mesma coisa quando ligo a tevê ela aparece nos comercias, na internet minha caixa de e-mails fica lotada de propagandas. Desligo tudo e vou deitar, mais um dia vencido. Os meus pés cansados chegam a latejar e minhas costas destruídas relaxam como a macies do colchão, que recebe meu corpo, abraçando em minha solidão noturna. Antes de pegar no sono minha mente faz viagens constantes para visitar as lembranças do passado e determinação do futuro. Engaçado que sempre nesta época estas visitas ao passado são mais constantes do que deveriam. Buscando uma resposta para justificar o que não tem justificativa.
Depois de seis horas de sono bem dormidas, finalmente hoje é o tortuoso dia doze de junho. Meu Deus! Preciso me ocupar nas próximas 24 horas e evitar manifestações afetivas que vão rodear todo ambiente que frequento as páginas que visito, enfim teria que me isolar. São apenas vinte e quatro longas horas, para o dia que seguinte venha e acabe tudo esta euforia de amantes existentes e persistentes, em fazer questão de mostra seu “amor”.
Eu sou amante de um coração só, até porque não tenho ninguém para dividi-lo. Mas neste bendito dia 12, a solidão me invade de uma forma tão violenta que para não bater de frente com ela, finjo que somos grandes amigas. Com isto, o amor de um coração solitário pode torna-se tão rígido e egoísta, que quando chegar a hora, não vai querer partilhar todo o seu afeto acumulado nestes anos. O cansaço e a desistência vão invadindo e destruindo o presente, impossibilitando o futuro, impossibilitando amar. Tais sentimentos veem com mais força nesta data que eu desejaria pular.

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