Toda época é a
mesma coisa quando ligo a tevê ela aparece nos comercias, na internet minha
caixa de e-mails fica lotada de propagandas. Desligo tudo e vou deitar, mais um
dia vencido. Os meus pés cansados chegam a latejar e minhas costas destruídas relaxam
como a macies do colchão, que recebe meu corpo, abraçando em minha solidão
noturna. Antes de pegar no sono minha mente faz viagens constantes para visitar
as lembranças do passado e determinação do futuro. Engaçado que sempre nesta
época estas visitas ao passado são mais constantes do que deveriam. Buscando
uma resposta para justificar o que não tem justificativa.
Depois de seis
horas de sono bem dormidas, finalmente hoje é o tortuoso dia doze de junho. Meu
Deus! Preciso me ocupar nas próximas 24 horas e evitar manifestações afetivas
que vão rodear todo ambiente que frequento as páginas que visito, enfim teria
que me isolar. São apenas vinte e quatro longas horas, para o dia que seguinte venha
e acabe tudo esta euforia de amantes existentes e persistentes, em fazer
questão de mostra seu “amor”.
Eu sou amante
de um coração só, até porque não tenho ninguém para dividi-lo. Mas neste
bendito dia 12, a solidão me invade de uma forma tão violenta que para não
bater de frente com ela, finjo que somos grandes amigas. Com isto, o amor de um
coração solitário pode torna-se tão rígido e egoísta, que quando chegar a hora,
não vai querer partilhar todo o seu afeto acumulado nestes anos. O cansaço e a desistência
vão invadindo e destruindo o presente, impossibilitando o futuro,
impossibilitando amar. Tais sentimentos veem com mais força nesta data que eu
desejaria pular.
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