O drama se
estabelece quando a vida anda monótona. Achamos uma necessidade de dramatizar a
complexidade da vida que escolhemos ter.
As escolhas
são feitas como num jogo de sorte. Dados vão de encontro à mesa, apostas são
feita e só há dois caminhos a percorrer.
Dizem que até
quando perdem de certa forma se ganha, mas como ver desta forma se o derrotado eu
não posso escolher.
E quem sou eu?
Quem eu sou? O clichê passou a conviver com meus pensamentos. Mesmo não o
querendo insistiu para ficar. Dotados de sentimentos que repudio, contaminou
uma suposta criatividade do meu ser.
Criatividade
que não sei nem se existiu ou resistiu há tantos desgostos vivenciados e
causados por pessoas que nada queriam, além de te usar, sem te querer.
Um uso que não
me purifica como santo e também não me condena como demo, pois é coisa da vida outro
clichê. Esta que escolhi, mas toma um rumo errado e não sei o por quê?
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