A luz e as trevas travam uma batalha, e é
sobre está perspectiva que “A Profecia de Hedhen” da Cristina Aguiar desenvolve
uma narrativa “Luminares”. Da qual possuí a profecia dos Tronos (forças que reinavam
por meio das luzes), que consiste em três sinais dos “Luminares” marcados nos corpos
do destinados a receber a luz poderosa e retomar o que foi dominado pelas
trevas. Nesta trama conheceremos: Deborah de origem nobre o que a torna
herdeira do trono. Uma mulher justa que desenvolveu uma intuição sobrenatural
que lhe confere o poder de prever coisas futuras e de ler pensamentos. Em
contra partida Jael, uma mulher de origem incerta e obscura com uma visão
aguçada que não a deixa perder um alvo com o seu arco, mas a sua impaciência e
o seu senso prático não a tornam uma pessoa muito dada à reflexão. Já Barak é um
homem honrado e justo capaz de renunciar um grande amor para ver a profecia
cumprida, mesmo que isso o destrua por dentro. Um deve garantir o cumprimento
da profecia, outro deve sacrificar a própria vida em troca da vitória e apenas
um permanece oculto para sua própria segurança, já que em suas mãos repousará o
Cetro de Luz, símbolo dos antigos Tronos. Uma história que envolve a rivalidade
de dogmas entre a deusa que exige sacrifícios e o “Pai-Criador”, somados as
aventuras destas personagens para que luz consiga triunfar sobre a escuridão.
Uma obra fascinante publicada pela Editora Modo que será lançada na 22ª Bienal do
Livro em São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário