Incrível como vivemos debatendo o que é
melhor ou pior dentro da cultura. Na verdade estas longas discussões não mudam
nada, mas podem ajudar num momento de reflexão. Muitos criticam a qualidade de
programação das emissoras brasileiras, entretanto se está lá é porque muita
gente aprova. Assim, como as músicas que tenho a leve impressão de que quanto
menos conteúdo, mas sucesso obterá. Bem como na literatura que muitos “cultos” enaltecem
os clássicos e criticam os populares recordistas de vendas. Estes preconceitos
tanto da minha parte como da sua são apenas formas de enxergar a vida cultural duma
perspectiva diferente em relação ao outro. O que devemos valorizar é a busca
interna de cada um para o seu desenvolvimento cultural, mesmo que uns optem por
não “ampliar” o “intelecto” (pois cada um é dono do seu nariz), tudo deveria
ser encarado com diversão, pratica e incremento. De fato a absorção cultural
apresenta vários “níveis” e muitos nem passam do primeiro, nem por isto deveríamos
criticar o “gosto” por determinado ritmo musical, livro, filme e etc., mas
criticamos. Talvez por queremos partilhar uma coisa que acreditamos ser “melhor”
em relação à outra. Contudo, o que me preocupa não é a diversidade cultural que
estamos vivendo, o que me preocupa é a limitação desta cultura que a maioria
vem apresentando, deixando de lado quem de fato tem talento. Pode ser um
preconceito da minha parte para com a cultura “comercial”, mas a cada ano podemos
notar o “rebaixamento” tanto no âmbito nacional, como no internacional. Portanto,
acredito que não exista cultura boa ou ruim, o que existe é cultura limitada e
ilimitada, cabendo cada um o direito de escolha.
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