Hoje é o dia da grande festa do cinema
americano e não poderia deixar de lado um dos filmes mais bacanas de Quentin
Tarantino, depois Kill Bill. Com cinco indicações: melhor filme, ator
coadjuvante, roteiro original, fotografia e edição de som, "Django
livre" é um bang bang “fora” dos padrões. Podemos esquematizar o filme
como: mocinho, bandido, duelos e donzela, típico do gênero, mas por retratar o
racismo americano ele ganha uma característica incomum nos filmes deste
segmento em que o mocinho é um escravo liberto. Djando (Jamie Foxx) destinado a
encontrar Broomhilda (Kerry Washington) seu grande amor, aceita contribuir e
trabalhar com Dr. King Schultz (Christoph Waltz) um caçador de recompensas alemão.
O filme chega a fazer uma analogia a um conto de fadas alemão em que o príncipe
busca libertar a princesa das garras de um dragão, que este podemos chamar de Calvin
Candie (Leonardo DiCaprio) o dono de Broomhilda. Mais uma vez Tarantino mostra
um cuidado com a trilha sonora e com os efeitos visuais, além do “banho de
sangue” uma marca registrada de diretor que faz ponta, críticas ao racismo americano
incluindo entre os próprios negros e ousa sempre com seu olhar inovador,
invocando reflexões e admirações de mais
uma grande obra da sétima arte.
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