Eco falava e inventava muito,
causando uma grande irritação na deusa Hera (esposa de Zeus) que a
condenou. O castigo consistia em apenas
repetir os últimos sons que escutava. Deste modo ela não mentiria mais, pois só
poderia reproduzir o final da fala dos outros. Certo dia Eco saiu para caçar,
quando deparou com Narciso, neste momento a ninfa apaixona-se perdidamente por
ele. Mas devido o castigo de Hera a ninfa só poderia falar depois dele e por
reflexão do som. Narciso perdido na mata começou a chamar por algum de seus
companheiros, com a esperança de obter alguma resposta. Esta que veio pela
ninfa Eco, mas não encontrando ninguém ao seu redor ele tornou a gritar “então
juntemo-nos”, ela muito contente repetiu “juntemo-nos” e apareceu. Desapontado
por não ser um de seus companheiros Narciso questionou a ninfa “pensa que eu te
amo?”. Eco desapontada foi obrigada a repetir “eu te amo” e fugiu desesperada.
A partir daí foi-se definhando em tristeza até ficar pele e osso. Ciente deste ocorrido
Zeus interveio transformando-a em pedra, para que assim sua voz permanecesse no
mundo reproduzindo as ultimas notas, pois o som dá de encontro com um obstáculo
e volta para trás gerando o “eco”, que tem esse nome exatamente por causa da
ninfa Eco.
Referência bibliográfica:
LOBATO, Monteiro. Os doze
trabalhos de Hércules. 2ª Ed. São Paulo: Globo, 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário