quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O frio

O frio lhe pegou de surpresa,
Era de madrugada
Sem ter o que vestir,
Vestiu um casaco sujo e grande
Pretendendo aquecer-se.

O frio atingiu seu estomago,
Logo de manhã,
Sem ter o que comer.
Saiu bem rápido
Em busca de um bom prato.

O frio soprou em seus ouvidos.
Já era quase meio dia
Que e nem um alimento
Ele encontraria,
Mas o resto o procuraria.

O frio agrediu seus ossos.
Havia anoitecido
Seu rosto marcado
Ficou mais endurecido.
Coberto por notícias
Havia dormido.

O frio não lhe pegou de surpresa
Nesta gelada manhã
Os jornais voaram para o lado
O corpo estava gelado
A vida havia lhe abandonado

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