No último domingo uma
apresentadora deu uma entrevista de repercussão nacional, na qual revelou que
quando criança foi abusada sexualmente. O tópico é antigo, mas desde os
primórdios da comunicação em alguma época de suas vidas os famosos costumam
revirar seus armários e revelar ao grande público os seus traumas de infância.
Para uns uma forma de exorcizar seus “bichos papões” para outros uma forma de
autopromoção. Chega a ser irônico pensar que, apesar de tanto tempo com o
microfone aberto para discutir este tema só agora a distinta apresentadora
resolveu colocar o assunto em questão. O que está sendo questionado não é o
tópico em si, mas a postura desta personalidade. A questão do abuso sexual deve
ser tratada como tantos outros crimes que permeiam nossa sociedade. Parece que
só discutimos e enxergamos a sujeira debaixo do tapete quando algum famoso
resolve escandalizar um assunto que neste caso por si só já é um escândalo, uma
vergonha, um crime.
Se ela de fato foi abusada sexualmente deveria usar esse fato para fortalecer as instituições que trabalham em prol ao combate do abuso sexual de crainças e adolescentes, já que passou por este abuso, mas acho que a visão dela é mais para sua fundação para ajudar crianças e adolescentes carentes, que tem o seu próprio nome (que coisa não?). Ela não vai salvar o mundo, mas pra que depois de tantos anos na frente das cameras, já com uma filha adolescente, trazer esse assunto ao público. Acho que auto marketing define bem o que a apresentadora fez...
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