segunda-feira, 30 de abril de 2012

Paquera


Com as mesmas ideias,
Sempre as mesmas palavras
Para obter os mesmos objetivos.

Com os mesmos jeitos,
Sempre escondendo defeitos
Para tentar alcançar o pretendido.

Com idealismos subtendidos,
Sempre peca no amplo sentido
Para ganhar algo que é desconhecido.

Com as mesmas maneiras
Sempre parte para outro em sua falha
Para um beijo ganhar com sua lábia. 

sábado, 28 de abril de 2012

Dia da Educação



Educação - O que tem para comemorar hoje? Creio que pouca coisa. Apesar dos avanços de novas metodologias educacionais a educação está cada vez mais precária. O desinteresse, seja, por parte dos educadores e educandos vem corroendo a ânsia de ensinar de uma forma mais satisfatória. Se sobra em novos métodos de ensino, falta em prática educacionais destes mesmos dento da sala de aula. A grande questão, pelos menos para os professores é o salário defasado e por conta disto uma “má” vontade de investir, seja como especializações e cursos de metodologias e novas práticas, comprometendo, portanto, o que é aplicado em sala de aula. Outra questão que não podemos fechar os olhos é a banalização em que o estudo ou a própria instituição de ensino é tratada. Há uma falta de ética no comportamento dos gestores, professores e dos próprios alunos. Os resultados passam a ser mais importante do que o próprio processo do saber.  Como podemos obter notas razoavelmente satisfatórias e isto, não refletir no mercado de trabalho ou numa simples função de comunicação como escrever um bilhete. O que há de errado? Esta é a grande questão, sabemos até onde está o erro, sabemos até combatê-lo, mas falta algo, falta uma força de vontade de ambos os lados, falta comprometimento com o apreender e socializar o conhecimento obtido seja ele dentro da sala de aula ou fora dela. Hoje 28 de abril é o Dia da Educação e o que temos para comemorar? A “ignorância”, o “descaso” e alguns pequenos avanços. E é nestes que temos que nos apegar, mesmo que seguindo no passo de elefantes a educação tem que caminhar e que seja lenta, mas para frente.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A Última Dama do Fogo

  O fogo representa a luz da inteligência, da intuição, da espiritualidade, é energia radiante, fonte de calor, luz e expansão e é neste elemento que vamos conhecer a saga de Deora uma protagonista que tem seu passado e sua origem como um mistério para ela mesma.  A Última Dama do Fogo é uma narrativa de Marcelo Paschoalin que tem como pano de fundo Piros um lugar fictício que acolhe e ensina Deora nos princípios da magia. Acompanhamos nesta narrativa o desenrolar num universo fantástico, em uma terra criada pelo autor com seus próprios deuses e histórias. Náufraga e sem memória sua jornada lhe reserva uma busca pelo seu interior. Um início cheio de aventura, mistério e magia que te prendem e te levam para os próximos capítulos uma carga de emoções constantes. Iniciada nos mistérios da Ordem Vermelha, ela descobre o verdadeiro valor da amizade, o desafio de conhecer os saberes ocultos, o perigo que ronda os que buscam a essência do fogo, da qual terá que dominar. Esta essência que “na qualidade de elemento que queima e consome, é também símbolo de purificação e de degenerescência... mas o fogo simboliza a purificação pela compreensão, até a mais espiritual de suas formas, pela luz e pela verdade” (CHEVALIER, J. e GHEERBRANT). Sendo assim, o livro mescla o simbolismo da busca da magia perdida, uma linguagem mais trabalhada que ajuda a transpor o leitor para uma época antiga. O simbolismo e o imaginário numa saga que emociona e nos faz pensar sobre nosso próprio caminho trilhado diariamente mesmo quando não nos damos conta disso. Além de ser uma das poucas obras de fantasia que traz uma mulher como protagonista. A história promete aventuras e autodescobertas.

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mudo


Mudo na esperança de mudança.
Esta que já não me deixa tão mudo,
Mas ainda desnudo de tanta dor
Que a mudança me provocou.
Mudo e desmudo para encontrar
Algo que não está na minha frente,
Mas que procuro constantemente
Um verbo que não me deixa ausente.
No silêncio de seus desejos e palavras
Mudo não mais do que necessário,
Para que um dia desmudo me tornar
E tirar toda a trava que me emudece.
Que ainda me mantém como mudo,
Por não existir alguém que me apetece. 

terça-feira, 24 de abril de 2012

“Os filmes” de Jane Austen

    Jane Austen me chamou atenção por ter uma linguagem muito polida e refinada em suas historias mostra uma educação britânica exemplar caracterizando a monarquia inglesa, sem nos remeter alguma relação com os  moldes franceses. Outro ponto é a personagem feminina descrita como extremamente educadas, inteligentes, cultas, admiradoras das músicas, danças e leituras. Uma força interior que dá a cada uma a peculiaridade em suas ações e emoções que as tornam fortes com o passar das situações que envolvem questões financeiras, amores platônicos, hierarquia. Os enredos bem parecidos dando uma característica que de me agrada no jeito Austen de escrever.  Romances com uma dose de açúcar que às vezes de tão doce e polido fica enjoativo, entretanto tem uma carga de emoção e identificação com a situação das personagens que faz com que “torcemos” ou não para ter um final “justo”.  O filme Orgulho e Preconceito (2005) é um romance com um final previsível, bem como Persuasão (2007), a autora dá entender que o final não será satisfatório para suas heroínas e quando você acha que não vai a genialidade de Jane Austen dá uma carga de emoção nos fazendo acreditar que o amor verdadeiro existe apesar das diversidades que ele sofre. Já Razão e Sensibilidade (1995) é um filme que o seu final foge do que é pode ser imaginar digamos que foi o final mais surpreendente em comparação com os outros. No geral todos os filmes envolvem o sonho de se casar bem e este bem é por quem se ama, por se tratar de famílias ricas inglesas em disputa por status, dinheiro e por isto não há um pretendente chega a ser um pobrezinho. Pode não ser a pessoa desejada, mas ai dá uma dose de realidade que gosto de ler no romance de Jane Austen, pois nem tudo é como imaginamos ou como queríamos que fosse.

domingo, 22 de abril de 2012

O Vento


O vento sopra para o norte
Toda a chuva que não quero
O vento sopra para leste
Todo calor que execro
O vento sopra para o oeste
Todo o ar seco de doenças
O vento sopra para o sul
Todo o frio que venero
O vento sopra quase tudo
Folhas, tempestades,
Amarguras e saudades.
Ele só não leva para longe
O amor que ainda sinto
Este queria esquecer,
Mas como não consigo.
Eu finjo ter esquecido,
E com isto, minto.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ser ou não ser? Eis a questão Devoy Kassan

     Ser ou não ser? Devoy - Kassan I, narra sobre uma garota primogênita Devoy que fica dividida entre a imposição de sua família e seus próprios anseios. Celebriant Devoy tinha tudo para ser uma grande Oculta, mas a princípio não é seu desejo. Neste volume acompanhamos a fase adolescente da garota que vai até seus 18 anos em que tem um noivado indesejado imposto por seu pai. Mas onde está o elemento fantástico nisto? Está na criação de mundo em que os Ocultos ditam as regras, um lugar onde existe um grupo de pessoas nominadas Ocultos que tem duas linhagens de poder os Kassan e os Intueri que estão encarregados de proteger e defender onde vivem. Pelo fato de existir imperador a disposição hierárquica me recordou a antiga China em que o casamento é arranjado de acordo com seu status. A ambição, amor, amizade constantes conflitos são o que cercam está narrativa. Celebriant Devoy divide dentro de si os dois poderes, em que um deles é extremamente destrutivo. Outra característica curiosa que a autora Paula Vendramini constrói uma personagem não fica definida como boa ou má, vai depender da empatia que o leitor terá pela Celebriant Devoy. Além de colocar o sexo feminino detentor de um grande poder em os homens tenta “dominar” este poder para alcançar seus próprios interesses. Eis aqui uma questão: é uma obra em que promete prender o leitor do começo ao fim com uma leitura dinâmica sem prejudicar seu ritmo e mistério que há nesta narrativa sobre uma personagem extremamente humanizada. A autora promete uma continuação desta fascinante, já que o final nos deixa completamente em suspense.
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sábado, 14 de abril de 2012

O Final


Senti o cheiro de mato impregnar minhas narinas, meu corpo devia estar estirando num gramado falho que com um aroma de terra umedecida. A brisa gelada que esbarrava em meu rosto esfriava o corpo quente. Mesmo de olhos fechados senti a inexistência dos raios solares, e não sabia se era dia ou noite.
O vento vinha cada vez mais forte poderia sentir as folhas secas e seus ruídos beijando na face e seguindo seu caminho de liberdade.  Tive uma sensação boa de liberdade, como as folhas secas que plainavam no embalo de um grande sopro gelado. Estava cada vez mais frio, o ar como a terra ficou úmido, gotas começaram a despencar, no inicio fraca, mas engrossavam a cada sopro do vento. Em pouco tempo estava encharcado todo sujo de na lama.
Quando senti um golpe ou um empurrão, não bem o que foi, mas senti. Com dores juntei forças para impulsionar e levantei, percebi que meu corpo estava estirado num lugar estranho, abandonado, desértico. Do gosto do barro pude provar e até insetos me dei por rejeitar com cuspe. Levantei minha cabeça para água da chuva ingerir e tirar aquele gosto de barro que quase engoli. O estranho é que a chuva não me limpava.
O gosto de barro não saia, sentia os vermes se contorcerem dentro de mim. Desesperando cuspia constantemente quando olho para um corpo de bruços, vestido de roupas escuras, não deu para saber ao certo, minha visão encontrava-se turva, ate que notei a semelhança do par de sapatos escuros com seu revestimento interno cor de laranja que estavam virados próximo de suas mãos. Nas suas costas havia manchas que escorria por todo o seu corpo. Como estava com a visão desfocada, aproximei do corpo, procurei como um mapa até chegar à ferida. Um buraco atravessava seu corpo, podia imaginar o cheiro podre de carne disputadas por vermes em meio à poça de lama.
Reconheci-me e sai correndo em busca de ajuda. Não sabia em que lugar estava, mesmo assim, desnorteado gritei por alguém. Ao longe vi uma pessoa vestida de branco andando pela chuva com algo em sua mão. Não pensei duas vezes e corri em direção a ela. Eu gritava por ajuda e a pessoa parecia não me escutar.
Aos poucos minha visão voltava e quando cheguei mais próximo vi em sua mão esquerda algo ainda pulsando. A sussurrar no seu ouvido nada escutou, nem no toque de seus ombros sentiu. Apressei o passo para vê-lo de frente, fitei seu rosto que era familiar, parecia estar com lagrimas ou de certo era obra da chuva. Minhas dores amentaram violentamente e notei que ali se ia embora o grande amor de minha vida. Na sua mão ensanguentada o órgão parou de pulsar. Ele levou meu coração, matando qualquer outra possibilidade de amar. 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Eu Quero Tchu, Eu Quero Tchá


Eu quero tchu, eu quero tchá
Eu quero tchu tchá tchá tchu tchu tchá
Tchu tchá tchá tchu tchu tchá (2x)

   Este refrão eu chamo axé sonoro: há quase uma inexistência de palavras e um abuso de sons onomatopeicos. Tudo para obter uma sonoridade “clichete” que mesmo não gostando não sai de nossas cabeças.

Cheguei na balada, doidinho pra biritar, (cheguei na balada doido para beber, agora preste atenção no verso seguinte)

A galera tá no clima, todo mundo quer dançar, (qual é a relação com a frase anterior? É biritar rima com dançar, só bêbado deve dançar isto)

O Neymar me chamou, e disse "faz um tchu tchá tchá", (Neymar e os cantores fazendo o tchu tchá tchã..Hum, sem comentários)

Perguntei o que é isso, ele disse “ vou te ensinar".

É uma dança sensual, em Goiânia já pegou, (a frase anterior ele “disse” que ia ensinar, mas isto não condiz com a sequência que dá uma alusão do que seria este Tchu tchá tchã)

Em minas explodiu, em Santos já bombou, (Digo alusão porque não ensina como muita música de axé faz “bota mão no joelho dá uma baixadinha” e não fala que é está sequência de sons onomatopeicos. Outro ponto curioso o Santos só aparece para fazer referência ao Neymar).

No nordeste as mina faz, no verão vai pegar, (qual é o sentido da primeira oração com a segunda? Não existe são apenas algumas palavras jogadas para rimar com o cantar no próximo verso. No nordeste se faz muita coisa e o resto copia, mas só no verão).

Então faz o tchu tchá tchá, o Brasil inteiro vai cantar.

    Esta é uma “letra” de sucesso no país, como foi visto podemos ver o quanto é vasto seu vocabulário e o quanto tem conteúdo está “canção”.  Há uma tendência musical entre as bandas de axé que estão passando para duplas de sertanejo universitário. Creio que isto passa, mas até quando vai sair uma e entrar outra com refrão onomatopeico.  Acho que seria legal ter uma música sonora, mas com um mínimo de letra compreensível.  Enquanto tocar estas músicas o povo emburrece e alimenta ainda mais a indústria fonográfica de má qualidade de nosso país.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Fechado Para Todos


Acho que estou ficando louco
Escuto sons de um isolamento
O silêncio me deixa quase rouco
De tanto expor meu sofrimento.

Abrindo mão da fala dura
Dando espaço para escrita
Vou jogando minha loucura
De uma forma anarquista.

Sem regras e quase sem rumo
Vejo o quando estou moribundo
Perdido dentro de mim mesmo
Fechado no meu próprio mundo.

A tristeza deu-se as caras
Emergiu uma dor profunda
Cá estou dando coronhadas
Quem deseja dar-me ajuda.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Vejo e Sinto


Vejo sangue nos seus olhos,
Sinto tristeza nos meus.
Vejo sua carne e seus ossos,
Sinto as dores nos meus.

Sinto o cheiro da morte,
Vejo moscas solitárias.
Sinto seu ar de esnobe,
Vejo tentativas involuntárias

Vejo o ódio em sua putrefação,
Sinto o coração dilacerado.
Vejo o desprezo de sua ingratidão,
Sinto-me no escuro, trancafiado. 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Teoria da Privada


Você já parou para pensar o quanto preocupamos em agradar o próximo, principalmente aqueles que gostamos. Pois é, somos capazes de “engolir” muita coisa e até esquecer outras por gostar da pessoa. Mas não é apenas isto, as mídias também nos empurra vários conteúdos. Ela nos faz acreditar que determinada tendência ou comportamento é o mais adequado para uma sociedade. Isto é, o que chamo de Teoria da Privada. Como assim? Explico: quando você tem um gosto fora do comum dentro de um determinado grupo, este mesmo grupo o intitula de “gosto duvidoso” ou uma merda. O que concordo, pois todos somos vasos sanitários o que difere é que uns são públicos e outros privados, nestes há mais uma subdivisão os privados radicais e os semi-radicais.
Os vasos sanitários públicos: são aqueles que qualquer um entra e deposita suas fezes sem nem uma restrição, ou seja, pessoas que se deixam influenciar pelo outro por qualquer besteira que ele diga. Há vários exemplos deste tipo de privada: como quem compartilha qualquer bobagem no facebook só porque está na “moda”, ou seres que se contentam como o que a rádio, televisão (mídias de massa) sem nem uma comparação com outros meios de informação. Este tipo é conhecido popularmente como “Maria vai com as outras”. Portanto definimos como vasos sanitários públicos todos aqueles que se contentam com a grande influência do próximo por hierarquia sem nem um questionamento com medo de ser excluído do núcleo social em que frequenta. Lembrando que sanitários públicos podem ser de uma rodoviária, shoppings, bares, os ambientes podem ser diferentes, pois cada um tem seu tipo de publico, mas a ação é a mesma.
Os Vasos sanitários privados radicais: são aqueles que só aceitam as fezes de conhecidos ou familiares, ou seja, são pessoas mais cultas, restritas e críticas, não aceitam apenas uma fonte e costumam conferir quase todas, mas sempre caem pelo que lhe convém. Portanto definimos estes como os seletos e intelectuais que se fecham para o novo e defendem o clássico com unhas e dentes. Por ser restrito este tipo de vaso são residenciais, ou seja, só quem frequenta a casa pode despejar neles.
Por fim, os Vasos sanitários semi-radicais: são aqueles que só aceitam as fezes de conhecidos ou familiares, mas que não se fecham a possibilidades de aceitar fezes de vasos públicos, ou seja, são pessoas de mente aberta, mas podem restringir determinado tipo merda, vai depender da fonte. Portanto definimos este tipo como pessoas de meio termo, que não aprovam o popularesco e nem seguem o clássico, instalando entre os dois, hora mais lá ora mais cá. Por não ser radical aceitam que uma ou outra coisa possa ser despejada na privada, mas mantém seu seleto grupo de preferências.
Assim definimos que todos nos recebemos “merdas” o dia todo por todos os lados, resta-nos selecionar a mais adequada e tentar fazer esta “merda” um fertilizante, com isto, explorar cada vez mais nosso senso crítico e reflexivo dentro de uma sociedade. Caso contrário vamos ser apenas mais uma privada entre tantas outras que recebem e dão descarga tratando como um processo, sem tirar proveito do que é depositado. Os três tipos possíveis de privadas são estes, mas havendo possibilidades de novos tipos surgirem. Agora resta descobrir qual é o seu.  

domingo, 1 de abril de 2012

Poisson d’avril/Dia da Mentira


     O Brasil é constituído por vários hábitos europeus e isto vem de heranças dos nossos colonizadores portugueses. Mas o quem tem haver como o “Poisson d’avril” que na sua tradução seria algo como peixe de abril? Nada se não fosse a “tradição” do “dia da mentira”. O dia da mentira surgiu na França no século XVI em que seu rei Carlos IX decidiu adotar o calendário gregoriano, modificando o começo do ano que antes era 1º de Abril para 1º de janeiro. Uma parte dos franceses não gostaram da mudança e permaneceram fazendo a festa de ano novo que começava dia 25 de março e terminava no primeiro dias do mês seguinte. A outra parte sabendo disto começou a ridicularizar estes atos e mandavam presentes estranhos e convites de festas que não existia, confundindo-os e caracterizando, assim, como o dia da mentira. Como nos movimentos literários o Brasil só veio criar este costume inicialmente francês após uma publicação de um periódico intitulado “A Mentira” noticiando a morte de Dom Pedro em 1º de abril de 1848, que foi desmentida no dia seguinte. Um costume que diga de passagem poderia ter ficado por lá, já que não muda em nada nosso cotidiano. O fato é que, este dia fica marcado como o dia de fazer brincadeiras, pregar peças e dar notícias falsas. Eu sou daqueles que pensa, que toda brincadeira tem seu fundo de verdade, então toma cuidado com o tipo de mentira que pode ser feita neste dia e lembre-se que o “dia da mentira” só é uma vez por ano, vamos tentar evitar de pratica-la todos os dias.