A ferida exala um vermelho
Expondo-me a contaminação,
Manando dores extensas
Em prantos, sem defesas,
Deixando-me em putrefação.
O liquido vermelho intenso
Atrelado com sentimentos,
Enegrece ao ir-se esvaindo
Entre dolorosas fendas
Minando toda a paixão.
O negrume trás isolamento
Esvaindo toda sandice.
O vazio torna-me frio
Enrijecendo por dentro,
A cada nova desilusão.
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