sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Confesso


Peco,
Pecador sou
Nego
De negação vivo
Passo
Puritanismo não existente
Minto
Sentimentos ausentes
Finjo
Ser compreensivo

Peco,
Pecador não quero ser
Nego,
Nego para não enlouquecer
Passo
De comum a idealizado
Minto
Por mentir sou responsabilizado
Finjo
Gostar sem nunca ter gostado

Peco
De pecados vivos
Nego
Nego e os omito
Passo
A ser quem não sou
Minto
E mentira foi que restou
Finjo
Ter sonhos, mas acabaram
Peco, nego, passo, minto e finjo
Assim, vou me destruindo,
Pois destes pecados
Estou mais que enamorado,
Por estes pecados
Já sou um condenado.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Amargurado


Interessante ou interessado
Descompensa o compensado
O valor superfaturado
As expectativas do espectador
De dores já são indolor
De paixões que não restaram
Nem um amor
Solidão ou isolado
Fecho e ficará fechado
O coração
Que está amargurado.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Amor Mercenário


O amor bateu
Sem pedir licença
Ele entrou
Muito folgado
Acomodou
Suas roupas
E calçados
No guarda-roupa
Jogou
No jantar
Na ponta da mesa
Sentou
Após o banho
A toalha sobre a cama
Deixou
O telefone usou
O celular tocou
De repente ele sumiu
Em meio à bagunça
O vazio surgiu
O amor é ordinário
Ele invade, abusa
E mostra o seu lado
Mercenário. 

Rotina de uma família


Com o bafo de pinga logo de manhã posso imaginar como foi a rotina deste senhor. Nos primeiros raios do sol enfrenta uma fila para pegar o leite que servira de alimento no café da manhã a sua família, a próxima fila será a do pão. Nesta com muito mais gente chega-se a perder quase uma manhã, mas o alimento está garantido para família durante dois dias. Debaixo daquele sol escaldante o senhor que cheirava a pinga começa a exalar o cheiro forte do suor. Hora do almoço não tem com que o senhor se preocupar seus oito filhos estão na escola e por lá vão se alimentar. Com sua esposa também não, ela empregada domestica no serviço está. Ele com o bico de auxiliar de pedreiro depois uma que começa trabalhar.

De noite a mãe prepara a janta com produtos da cesta básica doada, por uma capela pouco movimentada. O senhor depois de uma tarde de trabalho vai para o bar gastar seus trocados. Quando ele chegou deparou com os filhos dormindo na sala dividindo os colchões, a mulher no único quarto de joelhos rezando.  Encostou a porta e meio cambaleando aproximou e seu membro tocou e mulher desviou, mas ele a forçou. a mulher relutante argumentou estar cansada, levou um tapa na cara e após um grito ficou calada. As lagrimas caíram de seus olhos ao mesmo tempo em que sua roupa era tirada, com sua boca tapada os movimentos bruscos dos corpos se chocavam. O medo em seus olhos o excitava.

O filho mais novo acorda assustado e para o quarto dos pais foi de encontro. A porta encostada com suas pequenas mãos empurrou e sobre a luz da lua viu uma que cena que já se acostumou. O pai olhando de lado o expulsou. Um urro ecoou e a mulher aliviou. Na cama toda dolorida deitada de lado chorava em silencio e o marido espalhado ficou e nem banho ele tomou.


  • Um novo dia se formou e no bar o senhor passou, depois de três doses para fila do leite regressou. Mas hoje a rotina será quase diferente, no bolsa família tem que recadastrar de tarde no bar tem que passar e a noite como todas em que chega bêbado a mulher violentar. Assim me pergunto de que vale toda ajuda se alguns senhores ou senhoras não sabem valorizar. Suas famílias estão desestruturadas e não tem nem um interesse em estruturar, os filhos cada vez rebeldes e quando adultos as filas vão freqüentar repetindo toda a história de ausência e violência. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Purificação do ser


Em água quente
Quase fervente
Imerso minha pele
Na tentativa
De limpar meu ser
Aquele que
Tu conquistaste
Usaste e jogaste
Num canto escuro,
Imundo
Deixaste-me sujo
E abandonado
Em trevas
Regido na escuridão
Em crostas enegrecidas
De sua poluição
Impregnado
De suas promessas
E ilusão.

Em água quente
Quase fervente
Banho meu corpo
Para em carne
Viva ficar
Extraindo e repelindo
Os desejos
De sua carne impura
Que um dia
Ousou me tocar
Feridas estas
Que não se fecham
Que quero curar
Banhando
Em a água fervente
Muito quente
Para que meu coração
Possa descansar. 

Acabou


Cala-te
Não há
Mais que
Dizer-te
Não quero
Mais sofrer
Com as
Suas ilusões

Deixa-me
Na paz
Com minhas
Perdas
Não quero
Mais sofrer
Com as
Suas desilusões.

Vai-se
Para longe
Onde não
Posso
Avistar-te
Correndo risco
De cair
Em desejo
E despertar
Tudo o que
Já está morto
Em meu coração.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Com a foice foi-se


Como uma foice você veio
Cortando-me aos poucos
A cada golpe da foice
Foi-se meus sentimentos
Foi-se meus ideais
Foi-se meu desejo
E não contente
Golpe atrás de golpe
Galhos despencavam
Numa constante
Podado aos seus encantos
Excluía-me pelos cantos
Em infinitos prantos
Desejando-te sua volta
Mas veio a foice
E com ela foi-se
Mais juramentos,
Lamentos,
Tormentos
A foice cortou tudo
O que restou
Foi um galho seco,
Moribundo
Que resistiu a foice,
Mas não a sua pisada
Que sem a ajuda da foice
Foi-se o pouco amor
Que me restava. 

domingo, 18 de dezembro de 2011

ALPHABEAT


Uma banda dinamarquesa chamou minha atenção nestas ultimas semanas por uma versão acústica da música “Digital Love” do Daf Punk. Os Alphabeat depois de fazer um grande sucesso na Dinamarca estão rompendo as barreiras escandinavas. Com um som classificado como “retropop” e três CDs gravados: This Is Alphabeat (2008), The Spell (2009) e The Beat Is.. (2010), a banda vem ganhando cada vez mais espaço no cenário musical europeu e mundial. Entre vários hits posso destacar "Go-Go", "The Spell", "Q&A", “365 Degrees e "Fascination"


O gosto


O gosto do desgosto
Que por tantas vezes
Relutei para não sentir
Desta vez me venceu.

Derrotado deixo de lado
Os gostos de bom gosto
Guardando um desgosto
Que com tempo excedeu.

Um sabor amargo
Enegrecendo os fatos
Apagando momentos
O que será que aconteceu?

Foi-se os bons,
Não ficaram os ruins
Não sobrou migalha
Nem o gosto do desgosto
Restou no gosto meu.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Minha Alma


Minha face
Estapeada
Vejo marcas
Ornamentadas
Sinto dores
Alternadas
Por escolhas
Equivocadas.

Minha cara
Nos tropeços
Vão resistindo
Junto com
Os desejos
E que com
Os tombos
Que não
Mereço
Estraçalham
Por sua causa.

As máscaras
Vão caindo
Aos poucos
Descobrindo
Que cada
Sentimento
Não correspondido
Torna minha vida
Mais amarga.

Minha face,
Caras e máscaras
São elementos
Constantes
De amores
Gritantes
Que ensurdece,
Emudece 
E envenena
Minha alma.

É natal ou campanha para 2012?


Em 2012 será no de eleição para prefeito e vereadores, este mês é do natal e que eles tem em comum? Aparentemente nada, mas é uma boa oportunidade para abusar da ingenuidade da maioria da população e mostrar como um político pode ser “bom”.  Uma boa oportunidade para percorrer bairros carentes nesta época e distribuir presentes como bolas e bicicletas entre outras coisas. Isto, seria o suficiente para fazer uma criança sorrir e conquistar um carisma e o futuro voto de seus pais. A imprensa fará seu papel de divulgar, anunciar a “boa” ação. Como isto, já começo a “propaganda eleitoral” gratuita neste mês de natal, mostrando o quanto aquele ou este senhor é generoso para com meu próximo desprovido de finanças, que não pode comprar um presente para sua criança. Ano que vem é eleição e já tem gente usando o natal para comprar seu voto. Vamos abrir nossos olhos e nossos ouvidos e votar no que tem a melhor proposta de administração de nossa cidade e não naquele que tenta ser bom comprando você ou ao seu filho. 

domingo, 4 de dezembro de 2011

Beijo Partilhado


Um beijo
Dito,
Pretendido
Será que foi
Para mim?

Um beijo
Desejado,
Declarado
Foi escrito
Para mim?

Um beijo
Questionado,
Respondido
E resolvido
Não foi p
Para mim.

Um beijo
Direto
Tornou-se
Indireto
Por um objeto
Concreto
Quiçá por mim

Me pego
Imaginando
Que este beijo
Pretendido
Poderia ser 
Partilhado
Por você
Por mim.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A morte


A morte sorriu
E eu sorri
Para ela.

A morte piscou
E eu pisquei
Para ela.

A morte beijou
E eu beijei
Ela.

A morte chamou
E eu fui
Com ela.

A morte
Quis me prender
Mas eu libertei
Dela.

A morte vingou
E eu sofri
Com ela.

A morte riu
E eu chorei
Por ela. 

Um gole


Um gole por seus pensamentos
Que estranhamente me choca
E de choque em choque
Torno-me um alcoólatra.

Vendo toda sua existência
De uma forma turva
Sua mente me conturba
Anseios de compreendê-la

A garrafa antes cheia
Agora já vazia
Limita meu raciocínio
Embriagando minha mente.

Mais um gole de seus pensamentos
E o estranho agora sou eu
Que não entendo
Por que mesmo embriagado
Quero continuar a beber. 

Vai e Vem


No vai e vem
Você mantém
Em desejos
Em desesperos
Que não sei
Como, mas
Sempre vem
Num vai e vem.
Nestes constantes
Encontros incertos
Posturas incertas
Por vezes
Elegantes
E às vezes
Deselegantes
Você do nada
Volta e renova
Em constantes
Vai e vem
Assim que
Num desdém
Você quase
Me mantém
Num vai
Que um dia
Não mais
Vem. 

sábado, 26 de novembro de 2011

Chama


A chama aquece
Infama quem ama
Que já não me chama
Impedindo de amar.

A chama acesa
Sobre a mesa
Formam labaredas
Que vão me queimar

A que chama
Depois “deschama”
O coração em chamas
Vai ao poucos definhar

A chama que derramou
Apagando o fogo
De quem amou
Está com receio amar

Transito Caótico


Em um transito caótico
De minha mente
Vivo momentos góticos
Por vezes deprimente
Trancafiado e impotente
Cego de uma insistência
Da qual quero me livrar
Amarrado e isolado
Não querendo me libertar
Eis que alguém tenta
Mas digo para se afastar
Sozinho vou ficando,
Sozinho vou ficar
Limitado ao transito
Caótico de pensamentos
Que um dia próximo
Pretendo sinalizar.

Há muita coisa


Há quem diga
Que amou
Há quem diga
Que ama
Há quem diga
Que foi amado

Há quem diga
Ser verdadeiro
Há quem diga
Ser fiel
Há quem diga
Ser honrado

Há quem diga
Que não mente
Há quem diga
Que não entende
Há quem diga
Não está preparado

Há muitos dizeres
Há muitos sentimentos
Há muitas ilusões
Há muitos corações
Há muitas decepções
Há muitos de muitas

Que trazem felicidades
Que trazem cumplicidades
Que trazem tranquilidades
Que trazem vivacidades
Que trazem falsidades
Que trazem confusões.

Há muita coisa
Que não consigo entender
Que está em mim
E também em você
Que me faz padecer
Porque quero te esquecer.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Oração

Peço a Deus
Que toque
Meu coração
Que o encha
De alivio
Que me dê
O perdão.

Que abra
Minha mente
Que me faça
Ser mais gente
Que entenda
Meus erros
Que me traga
Uma solução.

Peço a Deus
Que me escute
E não me ilude
Com mais
Um amor
Com mais
Uma desilusão.

Que sopre
Em meus ouvidos
Que elimine
Todos os ruídos
Da minha mente
Doentia que amarga
Minha rebeldia
E a minha ingratidão.

Peço a Deus
Para que não
Escute meus
Pensamentos,
Lamentos
Quando estou
Na solidão.

Que me inunde
Com sua presença
Mesmo que
Não a queira
Que cobre
Meu ser
Com toda
Sua proteção.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Nada acontece.


Um dia passou e nada aconteceu. Tudo estava em silêncio, nem um toque do telefone se quer, nem uma chamada no portão. A noite surgiu fria, mexendo com meus pensamentos e fazendo com que tudo que havia acreditado foi-se como pó de canela soprado pelo vento, perfumando temporariamente o ar e as doces lembranças, que já não guardo mais comigo.
Ao deitar eis que finalmente surge um ruído, um estranho ruído, que me deixou apreensivo. Outra vez escuto, mas não um ruído, um grito pedindo socorro. Apenas um grito e a noite calou-se novamente. Com o chegar da madrugada senti uma tristeza, uma fuga, um silencio mais profundo do que já tinha sentido. Então o vi de costas, sem saber se estava rindo ou chorando, se estava bem ou mal. Apenas vi saindo um vulto calado.
A madrugada gelada seguia seu percurso. Os devaneios foram decepando com o decorrer dos minutos. A tranquiladade perdia seu espaço para os sons da rua. Amanhecia e tinha percebido que fora apenas sonhos, estranhos sonhos que tinham invadido minha mente durante a noite.
Quando levantei, no banho quente tive a sensação que alguém me abraçava, sentia seguro, aliviado, sabia que ali estava não sei como, mas estava. Tocava-me como sempre era tocado e sentia todo seu afeto e carinho em seu toque. Ao abrir meus olhos, não via nada além de água quente escorrendo pelo meu corpo levando o resto de espuma que restara em minha pele. Dei conta de que me encontrava só.
Encostei minhas costas na fria na parede de azulejos brancos e comecei a deslizar com meu tronco de encontro com o chão. Minhas mãos buscavam por minhas pernas abraçando-as fortemente. Já minha cabeça ia apoiando entre meus braços sentindo a quente água cair sobre minha nuca.
 Foi quando pedi para que esta mesma água quente que aliviasse minhas dores e as levassem junto com os restos de sabão que esvaíam pelo ralo o gosto, o cheiro, as lembranças e os desejos de estar contigo, que ainda permaneciam comigo. Mais um dia passou e nada aconteceu.  

O amor


O amor só habita
Em um coração
Constrói, destrói
Uma emoção

O amor causa a dor
Gera doença
Leva a loucura
E até certidão.

Seria o amor
Tão ruim assim
Ou será que ele não
Não gosta de mim?

Será que não sei
O que é amor
Ou será que não sei
O que é amar?

O amor é confuso
E confuso deixa
Qualquer um
Que o quer buscar.

Com tantas dúvidas
Com tantas confusões
Por que quero o amor,
Por que quero amar?

Porque o amor
Deve fazer bem
Se não ninguém
Ia querê-lo encontrar.



domingo, 30 de outubro de 2011

Processo


Estranho ainda respirar este ar
Que só causam dores terríveis
E machucam todas as lembranças
Que um dia ainda tenho esperanças
De perdê-las e substituí-las por outras
Curioso é deparar com anseios
De mudança o que já é imutável
Enquanto viajo na minha mente
Conflitos que não tem solução
Meu corpo dormente entrega-se
A fétida carne mundana da podridão
Decompondo todo meu interior
Corroendo todos os meus órgãos
Ressecando as minhas veias
Escoando o meu sangue pelo chão
Entregando meu ser a escuridão
Na sensação de estar solitário
Esperando um resgate carnal
Que parece nunca mais alcançá-lo
Numa solução para o seu final.
Eternamente os olhos fecham-se
Na espera que alcançar uma luz
Cândida para purificar meu espírito
E conduzir para um verdadeiro paraíso
Beijando a tranquilidade da minha alma
Repousando eternamente na branquidão

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Corpo Quente


Meu corpo queima
Feito fogo em lenha
A pele transpira
Clima esquenta
Ar está seco
Os corpos unificam
Ato consumado.

O calor avança
Corpos se repelem
Olhos se desdém
Água purifica
As mãos se despedem
O contato distancia
Uma voz pronuncia
Até breve.

A noite passa
As noites passam
Semanas voam
E nada acontece.

O calor volta
Esquenta o corpo
A pele transpira
Clima esquenta
Ar seco
Corpos não existem
Ato solitário

O corpo queima
Desvanecer-se
Em solidão
Abandona anseio
Trancafia o coração
E de calor em calor
Desacredita no próximo
Desiste da emoção.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Minha Paz


Ouço
Vozes
Gritaria
Histerias
Vozes
Mistas
Femininas
Masculinas
Estressantes
Irritantes
Ouço
Vozes
Constantes.
Ouço
Sons
Variados
Comercializados
Industrializados
Inexistentes
Inventados
Ouço
Ruídos
Agudos
Abusos
Choros
Risos
Escândalos
Vândalos
Escuto
De
Tudo
Um
Pouco
E
Um
Pouco
De
Tudo
Não
Ouço
Uma
Coisa
Não
Ouço
Minha
Paz

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sobre Efecto

    Há tempos não vejo nada de novo no cenário musical então a melhor forma de descobrir é procurar no passado. E num passado não muito distante surgiu um trio Susana Alva, Frasco G. Ridgway e Alfredo Baón formam o Efecto Mariposa que posso definir seu som como pop/rock. O grupo desde 2000 vem experimentando ritmos e ganhando certo destaque, vencedores de alguns prêmios relevantes na Espanha eles romperam as barreiras e conquistaram o México e mercado latino americano. Não são nem uma grande revelação musical de todos os tempos, mas é uma banda de qualidade no qual sua vocalista dá uma personalidade em suas interpretações. Em seu repertório musical as letras na sua grande parte falam dos sentimentos mais complexo do mundo o amor, soa agradável nos corações vazios ou querendo desocupa-se. Em seu site oficial a banda promete novidades para final de 2011 e recentemente fizeram uma grande apresentação em Salamanca que confesso ter sentido uma pontinha de “inveja” por não estar lá. Como toda banda ou cantor(a) do mundo latino-hispânico aqui no Brasil é pouco divulgado, tocado e comercializado os seus trabalhos, mas para quem estiver interessado tem alguns vídeos no próprio site da banda e que também estão disponibilizados no Youtube.

Doente por dentro


Meu corpo sangra
Expelindo uma dor
Por todos os poros
Dias não e dias sim.

Meus pés doem
De tanto circular
Por uma saída
Da qual não
Vejo o fim.

Cansado
De tanto rodar
Repouso o corpo
Em busca de alivio
Dentro de mim.

É quando a cabeça
Começa a matutar
Preguiçosamente
Tentando reagir
Solucionar, resolver
Esta situação
Por um fim.

Adoentado
De coração ferido
Corpo entregue
A uma escuridão
Em uma solidão
Constante.

O vazio me definha,
Cega-me, me corrói,
Mata-me e maltrata
A má sorte me visita
A má fase se instala
A doença me atinge
O amor me cala.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Farto


Mente dilacerada
Corpo dormente
Como alma penada
Busco socorro
Constantemente.

Perdido no fogo
Queimo meus pecados
Retalho meus órgãos
Decapito meu ser
Involuntário.

Cercado de impróprios
Meus pensamentos
Desnorteiam
Ate o mais norteado
Dos seres.

A loucura me cega
E me destrói
Tudo o que
Um dia senti
Por ti.

Estou farto
De quem me cerca
De quem me cega
De existir.

Por você


Vejo longe
Meu destino
Se perdendo.
Meus sonhos
Se decompondo
E você
Se esvaindo.

Em devaneios
Ainda me recordo
Dos bons tempos
Que dividimos.

Momentos estes
Que com o tempo
Estão se decepando
No espaço
De minha mente.

Abafando
Meu lamurio
Camuflando
Meus prantos
Vou seguindo
No infortuno
Que o destino
Traçou-me.

Não vou
Mais questionar
Nem lutar
Ou resistir

Se o destino
Assim quis
Que assim
Seja vosso desejo.

E chegou à hora
De seguir
Em frente
Sem olhar
Para trás
Sem recordar
Dos seus beijos.

domingo, 16 de outubro de 2011

Marcado


Uma gota manchou
O papel em branco
Borrando meu pranto
Marcando, portanto,
O que nem corretivo
Faz-me esquecer.

Esta mancha
Que fora vermelha
Hoje escurece
A cada minuto
Passado e vivido
De meu ser.

Este que permanece
Abalado e acostumado
Com as dificuldades
Impostas pela vida
Que são como obstáculos
Difíceis de vencer.

De que adianta
Superar todos
Estes obstáculos
Ganhar com vida
Se não posso
Ter você.

O Dia do Professor


     Dia 15 de outubro foi celebrado o Dia do Professor teve um desfile de professores em praça pública, show pirotécnico, pessoas se acotovelando nas ruas para obter a melhor visão, enfim uma verdadeira festa. Veja como está linda aquela professora de matemática com um sorriso que não cabe dentro de si e seus alunos aplaudindo freneticamente a sua passagem. E as outras professoras de biologia, química, história usando faixas e segurando dúzias de rosas brancas como verdadeiras misses, já os professores de educação física, física e geografia estavam bem trajados também com sorriso estampado e demonstrando grande orgulho de serem educadores. No carro fechando o desfile vinha três professores de português acenando para a população eufórica. Mais tarde um jantar oferecido pelas autoridades locais em agradecimento pelos bons desempenhos nas avaliações estaduais e nacional. Como é bom ser professor e ser valorizado na sociedade e autoridades, comentou o professor de filosofia antes do brinde, assim seguiu a festa até o final da noite.
    A vida profissional de um professor está longe deste “glamour” e acredito que boa parte nem deseja isto. Ser professor é desempenhar seu papel de educador e direcionar os alunos para um conhecimento, uma melhor socialização, uma melhor oportunidade. Também é formar pessoas criticas o que já não é bem visto pelos políticos. Mas se o professor conseguir desempenhar esta árdua tarefa ele estará cumprindo com seus objetivos de educador, portanto, não há quinze de outubro, desfiles ou festas que pagam esta felicidade de missão cumprida.



sábado, 8 de outubro de 2011

Enfim


Matei
Tirei
Joguei
Pisei
Virei
Sai
Corri
Fugi
E
Quando
Dei
Por
Mim
Cai
Sofri
Chorei
Gritei
Xinguei
Cuspi
Morri
Para
Depois
Renascer
Viver
Sonhar
Amar
Sorrir.

Meu estado


Queimado por dentro
Todos os sentimentos
Que um dia existiu.

Carbonizado ficaram
Os bons momentos
Que um dia partiu

Petrificado está
Todas as dores
Que um dia
Amargurou

Renovado está
Os bons fluidos
Que um dia
A vida ensinou

Consumado foram
As verdadeiras palavras
Que um dia
O meu ex-amor deixou.

domingo, 2 de outubro de 2011

Você


O verde de seus olhos
Alguma vez brilhou para mim
Em algum momento buscou-me
Ou tudo que percebi
Foi apenas uma ilusão.

O seu sorriso largo
Alguma vez mentiu
Em algum momento forçou
Ou tudo que percebi
Foi apenas uma satisfação.

O seu delicado toque
Alguma vez foi sem vontade
Em algum momento desejou-me
Ou tudo que percebi
Foi apenas uma consolação.

O seu ser iluminado
Alguma vez me quis
Em algum momento a fiz feliz
Ou tudo que tive
Foi apenas um sonho bom.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fina Besteira


Trilha Sonora Fina Estampa 

     Você já sentou em frente à televisão e parou para analisar friamente a programação dela noturna? Pois eu fiz isto, com uma recente novela global. Pergunta, será que só eu consigo ver o quanto esta novela de horário “nobre” é patética? Desculpe os noveleiros de plantão, mas as histórias que cercam o núcleo principal desta narrativa são ridículas. 
Posso dar vários exemplos e vou colocá-los em forma de questão: Que graça tem assistir esta novela? O que o “talentoso” namorado da Susana Vieira está fazendo lá? Quem é a mãe Dinah e quais serão suas contribuições no enredo desta novela? Sophie Chalotte é ruim ou sua personagem que não ajuda? O filho estudante da “Pereirão” é tão pobre que seu celular é de ultima geração, será que foi um presente da ex-namora rica ou falha da produção? Teria várias outras questões, mas desisti de assisti não agüentei ficar ali em frente a TV parado olhando uma “besteira” atrás de outra. Pior que tem gente que gosta! Serei eu muito chato? Quem sabe não fingindo de cego, surdo e mudo eu consiga acompanhar esta e outras “preciosidades” da programação Rede Globo. 

Meu ser


Decompondo em sentidos
Onde subjetivos
Perderam espaços
Para o objetivo
De te esquecer.

Usando de metáforas
Para representar
A limitação
Que é meu ser.

Caindo em repetições
Para quem sabe
Um dia
Adentrar na minha cabeça
Que eu não mereço
E nem quero 
Mais você.

Decompondo no vazio
A ausência de tudo
Desestruturou
O que estruturado foi
Meus sentidos
Minhas ações
Meu interior
Meu ser. 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A viagem


Em dias turbulentos o escape é sair para longe.
Longe de tudo que me lembre e relembre os pesares.
Pesares que parecem diminuir com a distância,
As novas possibilidades de encontrar algo que perdi
Ou algo que ainda desconheço e está para acontecer.

A estrada me fez refletir todo meu passado
Todos nossos momentos bons e ruins,
Toda minha culpa e todos seus equívocos.

A noturna viagem me fez pensar em quanto tempo perdi
Perdi esperando por você,
Perdi correndo atrás de ti,
Perdi, pedi e prendi você em mim.

Quero te libertar e me libertar
Para que possamos fazer uma viagem
Sem volta, sem dores e sem magoa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Consequência


Em carne viva
Vivo estancando
O sangue da ferida
Aberto e recoberto
De podridão
E pensamentos ruins
Que se formaram
Em minha mente.

Com ossos expostos
Mostro meu interior
Desprotegido
E debilitado
Peço socorro
Por alguém
Ninguém me atende.

Entregue e putrefato
Espero por minha
Decomposição
Expondo
Minha exatidão
De não querer-te
Mais presente.

Esta afirmação
Hipócrita  
Mostra que minha
Ferida ainda aberta
Espera por uma cura
Que tarda em vir.
Vou resistindo
E encobrindo
Sentimentos
Camuflando
Pensamentos
E tentando
Não te querer
Na espera
De que outra
Venha existir.

sábado, 17 de setembro de 2011

Mudando


Caiu do céu
Ou veio de lá
O que sei
É que
Algo aconteceu
Está acontecendo
Bom ou ruim
Estou aqui
Mais uma vez
Tentando, tentando
E sendo tentado
A seguir
Um novo rumo
Uma nova rota
Por uma pedra
Num assunto
Em que só eu
Apenas eu
Insistia
Em levar
Adiante.
Passado
Passou
E parece
Que não
Volta
Acabou.
Um anjo
Apareceu
Uma luz
Ascendeu
Para por
Um fim
Nesta
Escuridão
De querer
Estar com
Você.

domingo, 11 de setembro de 2011

Minha Vontade


A última lagrima secou
Não consigo mais forçar
O que não existe mais.
Forçar um sentimento
Ignorado e inexistente.
Que de ausência
Alimentou
Minha vontade
De querer mudar
Modificar
Tudo que sinto
E senti.

Seco como uma terra
Improdutiva
Que Segue em busca
De fertilizante
Para fecundar
Minha mente
Possibilidades
De novas sementes
Para assim, viver
Constantemente
Um sentimento
Retribuído
Alimentando
Minha vontade
De modificar
Tudo, tudo
O que sinto.

Dói


Dói tudo
A cabeça
Os olhos
A boca
O pescoço
As costas
Os braços
As mãos
Os dedos
As pernas
Os pés

Dói tudo
Os devaneios
As angústias
Os desejos
As injurias
Os sons
As vozes
Os medos
As derrotas
Os sonhos
A fé

Dói tudo
O coração
Este
Já foi
Arrancado
Pisado
Destruído
Este
Já não
Dói mais
Pois Ele
Já não
Existe.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Descobrindo La Riva





      Filha de um cubano e uma brasileira, Marina de La Riva ingressa no cenário musical do país com uma proposta de MPB/Latina ou algo semelhante. Não é por menos, pois suas musicas nitidamente nota-se uma mescla musical entre os dois países, ou melhor, dizendo o universo latino com o brasileiro. Possuidora de uma beleza estonteante, não é apenas um lindo rosto na música brasileira, ela é altamente competente e sua presença de palco é contagiante, assim como seu repertório impecável.
Em agosto no Festival Sonidos o cantor espanhol Pitingo dividiu o palco com Marina e sua apresentação foi tão marcante quanto a do artista estrangeiro, arrebatando novos admiradores com sua voz doce e seu carisma. Seus trabalhos podem ser apreciados em dois álbuns o Cd (Marina de La Riva, 2007) e o Cd /Dvd (Marina de La Riva ao vivo em São Paulo, 2010). Esta carioca mostra que apesar de ser uma “desconhecida” para o grande publico, mostra todo seu carisma entre os artistas nacionais que a convida para dividir os palcos e evento.
Em seu show gravado em São Paulo elogiado pela mídia pela qualidade de som e imagem, também contou com participações de artistas consagrados da música brasileira. Assim, podemos concluir que Marina de La Riva é uma cantora de classe, de postura e talento, portanto, resumiria ela com uma descoberta que está apenas no início e que promete uma longa e prazerosa viagem de ritmos cubanos, brasileiros e latinos. O vídeo mostra bem a qualidade e a mistura musical que ela faz. 


domingo, 4 de setembro de 2011

Abandono


Chicoteado freneticamente
Pelas costas fui atingido
Feridas expostas ao vento
Insetos pousando na cicatrizes
O Sangue havia escorrido.

A dor já anestesiada
Suas feridas mal curadas 
A carne putrefata 
E já infectada
Convida aves negras
Em busca da carniça

Em decomposição
Meu ser esvaece
Bicos me bicam
Meu corpo desaparece

O cheiro espalhando
O sangue secando
O coração
Não batendo mais

A dor adormeceu
Meu corpo esvaeceu
Meu amor esquivou
Minha alma
Abandonou.

Sonhos destruídos
Ideais desconstruídos
Sentimentos corrompidos
O corpo comido
E o coração desprezado
O total abandono
Está concluído.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

De Surpresa


A morte me fez uma visita rápida
Chegou entrando sem pedir licença
Procurou-me por todos os cantos
E me esperou sentada na mesa.

No regresso de meu lar
Deparo com sua presença
Sentada na minha mesa
Logo se levantou
Com melancólicos passos,
Aproximou sem muita clareza.

Beijou-me na face
Com uma estaca fui apunhalado
Uma intensa dor esguichou no chão
Uma fraqueza invadiu meu corpo
E com um sorriso no seu rosto
Derrubou-me na escuridão

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Receita: Político à brasileira


Político à brasileira

2 colheres das de sopa de discurso
1 colher das de sopa de boa dicção
1 envelope de um partido político
1 xícara das de chá de voto comprado
½ xícara das de chá de promessas
500g de propina
2 colheres das de café de raspas de laranja

Cobertura

200 ml de escândalos
3 colheres das de sopa de troca de partido
2 laranjas descascadas e picadas


Modo de fazer:

Numa tigela misture o discurso com a boa dicção mais o envelope de partido político mexa até dissolver. Junte as promessas, o voto comprado, a propina e as raspas de laranja. Bata até o final das eleições despeje no congresso untado e deixe assando por quatro anos. Para a cobertura ferva os escândalos na mídia, acrescente a troca de partidos e por último as laranjas descascadas. Espere esfriar nos tribunais por um tempo e jogue por cima até cobrir tudo. Sirva quente ou frio nas próximas eleições.


Ida e vinda


Da tranquilidade
Para o caos,
Que medo.
Que medo é este?
Medo da diversidade,
Grandiosidade,
Da vontade.
Que vontade é esta?
De retornar num lugar que nasceu,
Mas que não te conhece.
O que você conhece?
Conheço pouco, muito pouco
Para enfrentar esta gigantesca.
Quem é a gigantesca?
É aquela que sempre quis voltar,
Mas nunca lutei para ficar.
É aquela que tudo demora,
Mas tudo acontece.
Oportunidades, emoções,
Violência, estresse.
Mãe acolhedora
Que não renega seus filhos
Filhos estes que legítimos ou não,
Em busca dum futuro
Que já é realidade.
Realidade de mudar
Tentar mudar.
Chão de vários climas
De inundações e perfurações.
Terra mutante e transgressora,
E com certa dor e alivio
Eu regresso a calmaria
Abandonando
A terra acolhedora
A terra da garoa. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Roubado


Estou atirado no chão
Com o peito dilacerado
As feridas expostas
O sangue escorrendo
Um órgão me foi tirado
Aquele que mantinha vivo
Pulsando por um sentimento
No seu lugar está um orifício
Um buraco inflamado
Inflamado de dor
E já neutralizado

Os olhos imóveis
Lagrimas petrificada
Não salgam mais minha dor
Nem aliviam minha alma
Meu corpo passivo
Expeli o sangue
Expulsa o sentimento
Infecundo se comporta
Pois algo me foi retirado
E foi meu coração
Ele que foi roubado

Quando pode ser tarde.


Quando estiver carente saberá que minha porta está aberta.
E quando você passar por ela me encontrará em pé na sua espera.

Quando estiver carente saberá que minha porta está aberta.
E quando você passar por ela me encontrará sentado na sua espera.

Quando estiver carente saberá que minha porta estará aberta.
E quando você passar por ela me encontrará deitado na sua espera.

Quando estiver carente saberá que minha porta está aberta.
E quando você passar por ela já não me encontrará mais na sua espera.

Procurará em todos os cômodos e gritará por meu nome
Mas o silêncio será tão pleno quanto foi sua ausência

Quando estiver carente não adianta mais bater na minha porta.
Pois encontrará um bilhete dizendo que já não vivo mais na sua espera.

sábado, 20 de agosto de 2011

Esperança


Há uma esperança de te encontrar
De aconchegar em seus braços
De protegendo e sendo protegido

Há uma esperança de te encontrar
Para reatar nossa conversa
Para escutar e ser ouvido

Há uma esperança de te encontrar
Sentir sua presença, seu espírito
De ver, o que já não tenho visto

Há uma esperança de te encontrar
Para te mostrar quem eu sou
E o quanto quero estar contigo

Há sempre uma esperança
De querer te encontrar

Há sempre uma esperança
Que não deixa desistir
Que não deixa se entregar

Porque no final de tudo
Há sempre uma esperança
De um amor, de amar

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A novela globo-brasileira.


     Qual é a emissora que faz a melhor novela brasileira? Qualquer um, pelo menos a grande maioria vai dizer que são as novelas da Rede Globo. Mas qual é o segredo deste sucesso que vem disputando junto com o futebol o titulo de paixão nacional?  Eu não sei, o fato é que não é preciso assistir ou acompanhar uma novela para saber o conteúdo de cada capítulo, pois ela tem uma influência tão grande em nossas vidas que vira comentário no dia seguinte em distintos ambientes como uma conversa de vizinhos ou até no ambiente de trabalho. Mesmo você tentando fugir do assunto tenho impressão que ele te segue e se você não comenta está ligeiramente excluso da roda. 
Hoje é o ultimo capítulo da novela das oito e o “mistério” quem matou Norma terá um fim. Isto lembra outras novelas de grande sucesso como a Próxima Vítima (Quem é o assassino) e Vale Tudo (Quem matou Odete Roitman) que fizeram parar o país em seu ultimo episódio exibido e já virou até clichê de fim de novela. Assim como o casamento do casal que fica nas idas e vindas de um romance conturbado. Portanto lanço uma pergunta: por que devemos assistir novelas então? Para ter o que comentar no dia seguinte, para passar o tempo preenchendo suas noites de descanso, há pessoas que dizem para discutir assuntos de verossimilhança do nosso cotidiano. E por que não devemos assistir novelas? Porque todas são parecidas e discutem vagamente um assunto polêmico, porque modificam conforme a aceitação do telespectador limitando ou podando a “criatividade” do autor, porque deixamos de discutir coisas de maior importância para comentar se Maria deve se casar com João ou José, porque você sempre sabe o que vai acontecer no dia seguinte.
O fato é que não tem nada de inovador e muito menos criativo as novelas atuais, por isto vira e mexe tem as reedições de novelas antigas na tentativa de repetir seu sucesso e “melhorar” a programação deste gênero televisivo. Um molde gasto, mas que ainda faz sucesso vai entender, ou melhor, vai tentar assistir para entender esta febre que parece que não terá fim nas noites noturnas dos lares brasileiros.