A venezuelana está de volta.
Georgina que é pouco conhecida e divulgada no Brasil acabou de lançar o seu
novo trabalho intitulado de “Rara”. Ela continua numa tendência que agrada
muito com o seu o “rock acústico” e letras sentimentalistas. O primeiro single
trabalhado é a música do mesmo nome do álbum “Rara”, que já tem videoclipe. O
cd contém 11 faixas, sendo que “Voy A Estar Bien” é uma “versão” da música de Johnny
Nash, mais conhecida na voz de Jimmy Cliff “I Can See Clearly Now”. Além destas
duas podemos destacar “Por Si No Te Vuelvo A Ver”, “Tarde Muy Tarde” e “Ana”. O
Cd já esta à venda na Espanha e na Amazon, já que no Brasil provavelmente não
será comercializado, assim como o seu Cd anterior já comentado neste blog.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
O Inferno de Hades
Não
como falar de Hades o livro sem lembrar-se do deus Hades, o soberano do mundo
subterrâneo, conhecido também por Plutão. Acredita-se que ele recebeu dos
ciclopes um capuz ou capacete que tornava seu portador invisível, após a vitória
na luta contra os titãs ao lado de seus irmãos Poseidon, Zeus. Foi quando houve
a partilha dando-lhe o controle do mundo subterrâneo e dos mortos, Poseidon dos
mares e Zeus do céu.
Hades
é o segundo livro de uma trilogia da Alexandra Adornetto lançado pela Editora Agir, que traz de volta a
heroína Bethany Church, um anjo no corpo de adolescente, que agora será levada
às profundezas do inferno Hades. Segundo a mitologia grega “o reino de Hades era
primitivamente localizado no extremo ocidente, além do rio Oceano, ou
diretamente abaixo da superfície. Esse último conceito veio a moldar, séculos
mais tarde, a ideia de "inferno" das religiões europeias e asiáticas”.
Notamos o enredo fantástico desta sequência de Halo, com a mescla do rico
conhecimento mitológico da autora somados e elementos angelicais que temperam a
fantasia e nos faz refletir sobre o desejado sentimento humano, o amor.
A
personagem Bethany Church é um anjo e uma adolescente, com a missão de combater
as forças das trevas. O amor que não fazia parte desta missão bateu em sua “porta”
com o nome de Xavier Woods um simples mortal. Entretanto, este amor somado a
proteção de seus irmãos anjos, Gabriel e Ivy não foram o bastante para impedir
um passeio de moto
que teve como seu destino final o inferno. Lá, o demônio Jake Thorn, um “Cérbero”
não permitirá sua volta a Terra. Na mitológica grega Cérbero era um cão de três
cabeças e cauda de serpente que guardava o portal do inferno. O guardião
permitia a entrada de todos, porém não deixava ninguém sair. Na narrativa de Adornetto,
além de impedir o regresso de Bethany, ele pedirá algo que poderá destruí não
apenas a si mesma, mas todos aqueles que ela ama. Se em Halo ela estava se
acostumando com a vida na Terra e lidando com os dilemas da idade, em Hades ela
será levada às profundezas do inferno, um lugar sombrio e sinistro, em que terá
contato com o lado mais sombrio da natureza humana.
A
trilogia que será concluída em Heaven, no qual podemos deduzir outra referência
a um clássico da literatura “Divina Comédia” em que na narrativa de Dante Alighieri transita com Virgílio no inferno, purgatório e o paraíso. Uma
história que remete a tantas referências clássicas e mitológicas numa roupagem
moderna em que o elemento central da narrativa e o poder do amor, que é capaz
de reduzir diferenças e promover a harmonia entre os mais diversos grupos, só estimulam
ainda mais a “devoração” dos capítulos repletos de ação e reviravoltas, batalha
entre anjos e demônios, mostrando mais uma narrativa fantástica na literatura.
Sites
consultados:
Autoflagelo
Os cortes em minha mente
Deixam abertas lacunas
Desconstruindo ideias
Para que minha sanidade
Não ative minhas lembranças.
Os cortes em meu corpo
Mapeiam minha loucura
Construindo caminhos
Para que minha insanidade
Não perca a esperança.
Os cortes em minha língua
Prejudica meu discurso
Destruindo o diálogo
Para que minha cólera
Não seja predominância.
Os cortes em meus pulsos
Limitam meu manuseio
Construindo caminhos
Para que minha existência
Não se perca nesta andança.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
The GARBAGE
Após um jejum de sete anos, Shirley Manson, Butch Vig, Duke Erikson e Steve Marker estão de volta com o álbum "Not your kind of people". O novo Cd do Garbage que conta com onze músicas inéditas e já está à venda em duas versões, uma “simples” e a de luxo conta com mais quatro faixas adicionais. A vocalista do grupo comentou no site da banca a dificuldade de liberta-se da “camisa de força” imposta pela indústria fonográfica e o quanto isto pode ser prejudicial à criatividade da banda, além do tempo que pode levar neste processo de “libertação”.
“Anos se passaram, e você começa a sentir criativo novamente, e se entusiasmar com a ideia de entrar em uma sala com pessoas que você ama, e fazer música”. (Shirley Manson)
Com critavidade renovada o
Garbage lança o primeiro videoclipe. O single escolhido foi "Blood for
poppies" que segundo a vocalista se inspirou numa reportagem que leu no Los
Angeles Times sobre tráfico de ópio e de um documentário chamado 'Restrepo'. A
banda já iniciou sua turnê nesta semana em Nova York, os ingressos estavam
esgotados e a performance do grupo foi transmitida pela MTV americana. Segundo
o site da banda a turnê já tem datas marcadas em algumas cidades americanas, além
do Canadá, Japão, Singapura e alguns países europeus. Mas como há brechas na
agenda da banda com sorte pode desembarcar na América do Sul, e quem sabe o
Brasil não seja contemplado com o show de umas das melhoras bandas de rock
alternativo em atividade. Afinal sonhar não custa nada. Para conferir mais detalhes
do Cd e demais informações: http://garbage.com/
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Caliente Ardida
O assunto é picante daqueles que
mexem com todos os seus sentidos: temperos, aromas, sabores, desejos, carne,
toque, pensamentos, beijos, duas bocas, dois corpos em um ato, o prazer. Assim
mergulhamos nos pensamentos de uma dona de casa que ao cortar o consumo de sal por
recomendações medicas, descobre uma infinidade de outros temperos. O gosto sem
graça afeitou sua vida de dona de casa e consequentemente seu casamento. É quando
encontra Fugu (peixe: baiacu) uma iguaria japonesa possuidor de um veneno letal,
que requer habilidade em que prepara e confiança em quem consome. Neste caso
Fugu é o nome de seu amante em que ambos se tratavam por este nome. Começa
assim, Duas Bocas: histórias de comida e sexo - Fugu, da Editora Nova Fronteira. Uma viagem erótica entre dois
amantes que tratam o sexo como um ritual, que deve ser apreciado e saboreado como
uma boa refeição. A estrutura do livro mescla entre narrativas sensuais, histórias
gastronômicas e receitas afrodisíacas explorando os aromas, sabores e aspectos
visuais e táteis. Com um palavreado impróprio para mente conservadoras que
encaram praticas sexuais como tabu, o livro pode chocar quem compartilha destes
pensamentos. Já para quem tem uma mente mais flexível ele só vem a acrescentar
nas combinações de temperos que você possui em sua “biblioteca secreta”. Um
livro estimulante a ousar nos sabores, aromas, criatividade na arte de seduzir
e dar; receber prazer. Uma viagem gastronômica da mesa para cama alimentando a
ambiguidade das suas bocas num prazer de saborear, ler e aplicar o que este “manual”
dos sabores sugere.
Seria um auto marketing?
No último domingo uma
apresentadora deu uma entrevista de repercussão nacional, na qual revelou que
quando criança foi abusada sexualmente. O tópico é antigo, mas desde os
primórdios da comunicação em alguma época de suas vidas os famosos costumam
revirar seus armários e revelar ao grande público os seus traumas de infância.
Para uns uma forma de exorcizar seus “bichos papões” para outros uma forma de
autopromoção. Chega a ser irônico pensar que, apesar de tanto tempo com o
microfone aberto para discutir este tema só agora a distinta apresentadora
resolveu colocar o assunto em questão. O que está sendo questionado não é o
tópico em si, mas a postura desta personalidade. A questão do abuso sexual deve
ser tratada como tantos outros crimes que permeiam nossa sociedade. Parece que
só discutimos e enxergamos a sujeira debaixo do tapete quando algum famoso
resolve escandalizar um assunto que neste caso por si só já é um escândalo, uma
vergonha, um crime.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Abraço
O braço que me abraça
Também contagia
Quando os laços
São afetivos.
O braço que me abraça
Também machuca
Quando os laços
São rompidos.
Entre o afeto e romper
O importante é crer
Que o meu abraço
Não será esquecido.
Uma Dama, Uma Princesa, Uma Rainha e Necrópole de Amtal
A literatura
fantástica é um dos gêneros que mais aprecio. O poder de encantamento estimula
nossa imaginação, fazendo com que devoramos um livro desta temática. Regência
de Ossos é mais um livro integrante deste adorável gênero que é a literatura fantástica.
A magia e os elementos fantásticos servem de pano de fundo que mostra
sentimentos e questionamentos existentes do ser humano. Esta narrativa traz aventura e fantasia onde
uma cidade de mortos-vivos chamada Necrópole de Amtal assola o reino Dunir, mesclando
o sobrenatural, o místico e o real. Com personagens de ideais diferentes trava-se
uma batalha entre a Alexia que busca de justiça, Alissa em busca de aceitação e
a rainha Caehlis que busca de poder. Além, de uma rica descrição que faz com
que mergulhamos num mundo “medieval” criado pelo autor.
Alexia era uma
dama de companhia, mas no dia em que completou dezesseis anos viu Eron seu
irmão sendo assassinado a mando da rainha. Alissa deseja apenas cumprir seu
papel como filha, o que realmente ela queria era ser aceita por sua mãe. Caehlis
foi iniciada pela Ordem Vermelha tornou-se uma feiticeira com sede de poder,
permitindo que sua magia fosse corrompida pelo mal, por conta de seus
objetivos. E esses três destinos se cruzam de forma irrevogável, pois o futuro
de Dunir dependerá das escolhas que cada uma delas fizer.
A narrativa
desenvolve no avanço de Necrópole que queria ganhar terras além de seus
domínios e viu na rainha de Dunir o meio de conseguir realizar suas pretensões.
Corrompendo a rainha com promessas de poder e imortalidade, feitos pela deusa
Gwyanna deusa da morte e vida. Antes Eron ser recebido por Gwyanna, fez um
pedido a Alexia para não aceitar que o reino pague pelos erros da rainha e
procurar lutar por justiça. Com muita consternação em seu coração Alexia inicia uma jornada de simples dama de companhia para pessoa
que poderia salvar o reino de Dunir.
Convicta de vingar a morte de seu irmão, ela não sabia que seu propósito se tornaria muito maior do que uma vingança, caçada pela guarda real por ser irmã de Eron, se vê obrigada a fugir quando encontrou a pessoa que a ajudaria. Mitalzar, precursor da Ordem Vermelha, aprisionado pela rainha por não compactuar com seus planos de domínio, antes morrer, ele transformou Alexia em sua pupila, para que com a ajuda de algumas pessoas ela fosse iniciada na magia e trilhasse o caminho da chama. Uma estratégia fora traçada para que a rainha não voltasse a reinar e salvar o reino, mas para que isso, Alexia deveria aceitar viver contra os seus princípios. Regência de Ossos é um dos novos lançamentos da Editora Modo escrita por Marcelo Paschoalin.
Convicta de vingar a morte de seu irmão, ela não sabia que seu propósito se tornaria muito maior do que uma vingança, caçada pela guarda real por ser irmã de Eron, se vê obrigada a fugir quando encontrou a pessoa que a ajudaria. Mitalzar, precursor da Ordem Vermelha, aprisionado pela rainha por não compactuar com seus planos de domínio, antes morrer, ele transformou Alexia em sua pupila, para que com a ajuda de algumas pessoas ela fosse iniciada na magia e trilhasse o caminho da chama. Uma estratégia fora traçada para que a rainha não voltasse a reinar e salvar o reino, mas para que isso, Alexia deveria aceitar viver contra os seus princípios. Regência de Ossos é um dos novos lançamentos da Editora Modo escrita por Marcelo Paschoalin.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
O homem da luz branca
Antes
de a Lua iluminar o céu, já tinha um sentimento ruim sobre aquela noite. Lá
estava ela cheia como uma lanterna gigante iluminando os caminhos de quem se
arriscava sair naquela escuridão. Os morcegos já davam rasantes na busca de
alimento e os cães ladravam sem parar a cada ruído que escutavam nas ruas
desérticas. Com medo resolvi sair, afinal tinha dado minha palavra e não ia voltar
atrás. Cheguei ao local, dez minutos antes da hora combinada. Senti uma brisa
gelada me arrepiar por inteiro, pensei em desistir, mas não serei uma covarde.
O
era tanto que medo me dava falta de ar, as mãos tremiam quando o sino da igreja
matriz bateu marcando meia noite. Olhe para os lados e nem um sinal de vida,
apenas dos morcegos que esporadicamente vinham me assustar. Nem Virginia e nem
Allan, covardes, mas aqueles dois me pagam amanhã, pensei comigo.
Sem
titubear peguei o caminho de volta para casa, as ruas escuras e desérticas só
davam mais medo. Foi quando o vi pela primeira vez. Estava lindo em trajes branco
e uma luz cândida refletia ao seu redor. Com um sorriso e a mão estendida me
hipnotizou e quando dei por mim já me encontrava a sua frente. Ele me tomou
pelo braço e começamos a caminhar. Suas mãos eram frias, mas tinha um sorriso
largo e doce que encanta qualquer um. Notei que estava voltando para o mesmo
lugar que havia marcado com meus amigos.
Paramos
em frente à casa velha mal assombrada, em que aconteceu a maior tragédia da
cidade. Logo na frente havia um jardim, a ausência de vida reinava. Ornando o
local havia apenas sete cruzes de madeira velha banhadas em tinta branca, uma
para cada integrante da família assassinada. Ele me puxou pelo braço em direção
à porta desbotada pelas chuvas e desgastada pelo tempo. Ela estava aberta e vi os
restos de moveis quebrados entulhados em um dos cantos que deveria pertencer à
sala. O teto esburacado permitia a entrada da luz emitida pela Lua.
O
piso de madeira rangia a cada passo dado, minhas pernas tremiam de tanto medo. Paramos
em frente de outra porta, ele não abriu, mas imaginava ser de algum quarto.
Ficamos ali parados naquela porta, senti sua mão apertando tão forte que tentei
me livrar. Foi a primeira vez que me dirigi a ele pedindo para soltar minha
mão. Olhou nos meus olhos e com um sorriso não soltou, apenas parou de apertar.
Perguntei o que queria e nada disse. Tentei sair correndo mais sua força era
superior a minha. Comecei a chorar e gritar por socorro, ninguém escutava. Ele
ergueu sua mão pesada e um tapa foi dado em meu rosto. Podia sentir a ardência
da marca de seus dedos em minha face.
As
lagrimas junto com o medo começaram a ser mais nítidos. Puxando pelo braço entramos
no quarto todo destruído e no criado mudo de mogno apodrecido pela chuva, persistia
um retrato intacto de uma mulher de cabelos escuros semelhante a mim. Tentei
fugir de seus braços, mas já me encontrava abraçada de frente com ele. Seus
olhos me penetravam e imobilizava minhas reações. Petrificada com os olhos
cheios de lagrimas fiquei a espera de algo que veio pelas costas, um suspiro de
dor e meus olhos se fecharam, para nunca mais abrir no plano físico.
Hoje
estou aqui incorporada neste corpo para contar minha história e tentar impedir
que este monstro leve mais vidas por conta de sua vingança. Até que uma pessoa
da roda questionou-a “por que ele está fazendo isto?” Por vingança, respondeu
ela. Ele sabe que estou aqui. Ele veio me buscar. Vocês tem que impedi-lo,
continuou com uma voz alterada pelo nervosismo.
Uma
luz branca invadiu a sala de jantar junto com uma ventania que apagou todas as
velas brancas posicionadas em forma de circulo com uma folha e uma caneta no
seu centro, sobre a mesa. Um grito e um súbito silêncio. Ao ascenderem às
luzes, notaram que no papel estava escrito apenas um nome: Emily Austen.
O
mais idoso que estava presente no local arregalou os olhos ao olhar as letras
no papel, recordou do desaparecimento de Emily. O velho era Allan seu amigo de
adolescência, o mesmo que marcará com ela e Virginia naquela noite de seu
desaparecimento. Com os olhos vermelhos e segurando a emoção contou que Emily
desapareceu há mais de 50 anos e foi dada como morta dois anos após seu sumiço.
Atormentado pelas recordações disse que precisava ajuda-la, fechou os olhos
soltando todo seu peso sobre a mesa. Assustados levaram o velho para o
hospital, sete horas depois apareceu Virginia que fazia plantão naquela noite
confirmando sua morte por enfarte.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
The Economist
Seria mais um entre outras histórias
do tráfico se não fosse por alguns detalhes: o grande volume de drogas, e o
primeiro brasileiro preso na Inglaterra “transferido” por um tratado entre
Reino Unido e Brasil. Tudo ou Nada é a história do brasileiro que deixou para
trás uma milionária carreira no mercado financeiro e se tornou peça central na
conexão Colômbia-Caribe-Inglaterra do tráfico internacional de drogas.
O livro de Luiz Eduardo Soares conta
a trajetória de um velejador e ex-operador do mercado financeiro que conheceu o
tráfico internacional de drogas por dentro. A história é sobre o personagem
Lukas Mello, nome fictício bem como as demais personagens que compõem a vida do
brasileiro Ronald Soares Jr conhecido no tráfico como “the economist”.
Um Paulistano que aos nove anos foi
morar no Rio de Janeiro, virou rato de praia, figurinha carimbada da alta
sociedade, para uma penitenciária de segurança máxima em Londres, em que foi
preso por associação ao tráfico internacional de drogas. Do céu para o inferno
e passando pelo purgatório a biografia do economista é uma narrativa que
testemunha uma trajetória real que percorre o caminho inverso da Divina Comédia
o clássico de Dante Alighieri.
O autor de Elite da Tropa 1 e 2 apresenta
ao leitor o Rio de Janeiro da década de 1970, que serve como pano de fundo para
o personagem Lukas habilidoso negociador no mercado financeiro que se casou com
uma das moças mais cobiçadas da cidade. Após a desilusão amorosa que sofreu com
sua primeira esposa coloca em pratica um velho projeto: comprar um veleiro e
passar os anos seguintes entre oceanos, em clima de paz e amor, vivendo
aventuras “proibidas”. Foi quando virou consumidor de heroína e um velho amigo propôs
ajuda-lo a se livrar do vício ao mesmo tempo em que lhe apresenta ao negócio
milionário do tráfico internacional de drogas que atuou como uma espécie de
representante comercial de um grupo ligado ao Cartel de Cali, onde ficou
conhecido como “o economista”.
O sonho de sua “gorda aposentadoria”
acabou quando foi preso pelas autoridades britânicas com a condenação a 24 anos
de clausura e uma tentativa de fuga cinematográfica. O livro vai bem de
encontro com o relato de como funciona o tráfico de internacional de cocaína,
ele surpreende ao mostrar os lados opostos de uma “moeda”: o de um homem que
conheceu o tráfico por dentro e de um dos maiores especialistas em segurança
pública do país.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Você deu carona hoje?
O ato de dar
carona ajuda a diminuir a frota de carros em circulação, com isto, contribui na
redução do congestionamento e diminuindo a poluição do ar, e a emissão de gases
do efeito estufa. A Carona Solidária é uma maneira de desafogar o trânsito,
resolver o problema de estacionamentos e incentivar o convívio social. O uso de
um automóvel particular compartilhado por mais de uma pessoa, além de todos os benefícios
citados acima reduz nas despesas com a viagem, já que os custos são divididos gerando
uma economia nos gastos entre os viajantes.
Pensando nisto
o festival Lupaluna que acontece em Curitiba, nos dias 18 e 19 de maio. Ele ocorrerá
no BioParque e terá três palcos: LunaStage, EcoMusic e EletroLuna. Mas o que chamou a atenção é o
festival incentivar a Carona Solidária. Para quem for de carro o estacionamento
vai cobrar de acordo com o número de pessoas dentro do veículo, ou seja, aquele
que for sozinho pagará mais caro.
Iniciativas
como a do Festival Lupaluna deveria ser copiada entre os demais festivais, casas
de shows, estacionamentos, estádios e etc. Só pelo fato de contribuir para
melhor qualidade do ar já deveria ser suficiente, mas não é parece que só
ficamos revoltados quando mexem com nosso bolso. Então vamos pensar na redução
de gastos que uma Carona Solidaria pode oferecer e na qualidade de vida que ela
pode proporcionar participando desta pratica.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
A Literatura Fantástica de Esplendora
O Segredo de Esplendora - A
Origem conta como Heather descobre a verdade sobre si. A obra é um romance,
focando essencialmente no relacionamento amoroso entre duas personagens: Henry
um vampiro e Heather uma astrónoma. Ele perdeu esposa e filhos assassinados por
causa da inveja. Atormentado, teve a sua vingança e perdeu seu rumo.
Desesperado entrega-se a uma criatura ao invés da “cura” de sua dor, ganha a
imortalidade e acaba se tornando um vampiro que vagando pelos séculos. Henry é
gentil, bem humorado e geralmente muito paciente, não acha correto matar para
alimentar-se, e prefere não misturar-se com outros vampiros ou seres das
trevas. Ela inteligente e pouco sociável, apaixonada pelas estrelas, e tudo
relacionado ao universo deixou a faculdade em que trabalhava para retornar à
sua cidade natal Graceland é uma cidade fria no interior dos Estados Unidos, por
recomendação do terapeuta que a diagnosticou com depressão. Na noite em que
Heather recebeu à visita de Mills um anjo incumbido de protegê-la e releva que ela
não é humana, e sim filha de um anjo com um bruxo, e que deve voltar a
Esplendora. A cética cientista dá uma
guinada na sua vida a partir deste momento, levando-a a um universo de
fantasia, seres da luz e seres das trevas, além dos segredos que estavam por
revelar-se. Em Esplendora a cidade dos Anjos há uma trama para capturar Heather
e anular seus poderes, trama que pode por em risco sua vida e de todos que
tentarem protegê-la. O Segredo de Esplendora – Origem é o primeiro volume de
uma trama fantástica para os admiradores de anjos, vampiros e duelos de luz e
trevas. A autora Tatiana Mareto dá sequência a esta saga em mais dois volumes O
Segredo de Esplendora – Ascensão e o O Segredo de Esplendora – O Poder.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
E o vencedor é?
Para quem ainda não sabe, a escritora britânica J. K.
Rowling,
autora dos sete livros da premiada série Harry Potter foi disputada entre cinco
editoras brasileiras para publicar seu próximo livro. A Nova Fronteira venceu esta disputa e vai publicar "The Casual Vacancy" no Brasil. A narrativa se passa em Pagfort uma
cidade aparentemente pacata, mas com a morte de Barry Fairweather e um posto
vaga na assembleia a disputa pelo poder, das classes sociais, dos sexos, só vem
somar num romance que promete fazer tanto sucesso quanto a série Harry Potter.
A “briga” entre as editoras brasileiras só vem confirmar a grande aposta deste
livro. O romance direcionado para o público adulto tem aproximadamente 480
páginas e será publicado em inglês até final de setembro. Já para nos tupiniquins
há uma perspectiva segundo a Editora Nova Fronteira que sua publicação saia até
o final deste ano.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Muito prazer Nena Daconte
Do conto "El rastro de tu sangre en la nieve"
de Gabriel García Márquez nasce a dupla espanhola Nena Daconte. Mai Meneses e Kim
Fanlo iniciaram suas atividades musicais em conjunto no ano de 2005 e lançaram
seu primeiro álbum “He perdido los sapatos”
de 2006. Indicados a prêmios importantes na Espanha o duo atinge seu primeiro
lugar nas paradas com a música "En
qué estrella estará". O Cd de
estreia vendeu mais de 40.000 cópias rendendo o disco de ouro no país. Já “Retales de carnaval” de 2008 também de
grande sucesso foi indicado aos principais prêmios do país vencendo o de melhor
canção e melhor vídeo musical, ambas por "Tenía
tanto que darte". O álbum “Una
mosca en el cristal” marca o rompimento da dupla. Segundo Kim Fanlo em um
comunicado na página oficial da dupla alegou que Mai Meneses que desligou da
dupla, desmentindo os rumores de que ele abandonou. O rompimento foi a pretensão
de Mai seguir carreira solo, o que deixou chateado foi o fato dela seguir solo,
mas mantendo o nome Nena Daconte. Discussões a parte o Cd “Una mosca en el
cristal” já não obteve tanto sucesso como seus antecessores o que não me
estranha.. Não é um cd que você escuta inteiro do começo ao fim sem pular uma
ou outra música. Mas há músicas interessantes como “No Te Invité A Dormir”, “Niña
Azul”, “Por Ti” e a excelente “El Halcón Que Vive En Mi Cabeza”, entretanto,
tem músicas dispensáveis como “Tan Feliz”.
No geral achei um pop “quase” comercial e uma pegada sentimentalista o que já
me agrada. Nena Daconte é detentora de boas músicas em sua trajetória musical,
infelizmente pouco se fala e pouco se divulga este e tantos outros músicos espanhóis no Brasil.
Seu mais recente trabalho é a gravação da canção "Pero si tú no
estás" de 2012 que é tema da série “La Fuga”. Além da promessa de lançar um
novo trabalho ainda para este ano.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Wuthering Heights
Já tem um tempo que os
romances saem das páginas e vão para tela do cinema tornando grande sucesso e
até elevando a venda dos exemplares impressos. O que é uma boa forma de
provocar o interesse da leitura pelo livro, já que nas telas são adaptações e
nas páginas o original, portanto contendo muito mais detalhes para saciar a
vontade de quem gostou da adaptação. Os grandes clássicos da Literatura também ganham
versões para o cinema. Comoo no caso de Wuthering
Heights ou O morro dos ventos uivantes de Emily Bronte, por exemplo, tem
várias versões como em 1939, 1970, 1992, 1998, 2009 e 2011. E é sobre a versão
mais recente que vou me atentar a comentar alguns aspectos sobre o filme que tem
a direção de Andrea Arnold. O filme é o que mais aproxima do livro, se bem quem
não pude conferir todas as versões, mas ele é muito monótono. Seria então o
romance de Bronte chato? Não exatamente. O filme tem várias tomadas sem dialogo
o que acho tedioso, já que o romance é rico neles. Provavelmente o olhar da
diretora foi com a intenção de diferenciar das outras adaptações e isto fica
bem claro com a escolha dos atores incluído um negro na personagem de Heathcliff.
Tanto ele, como o resto do elenco, tiveram uma atuação muito fraca devido a
intensidade de cada personagem que Emily Bronte descreve. O que mais me deixou
confuso é como uma adaptação “mais próxima” do livro não conseguiu passar o que
o romance transborda que é a dramaticidade e a emoção. Ainda acho que a melhor
versão do “O Morro dos ventos uivantes” é a de 1992 que tem no papel de Catherine
Earnshaw a excelente Juliette Binoche. Está versão só ocorrem algumas falhas no
desenrolar da história que só quem teve contato com a obra literária pode
notar. Entretanto entre o olhar de Peter Kosminsky e Andrea Arnold eu recomendo
o de Kosminsky.
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